quinta-feira, 31 de julho de 2014

PROTESTO REÚNE CENTENAS NO RIO



Foi a primeira marcha depois que 23 ativistas foram denunciados por formação de quadrilha armada no Rio. Entre os presentes estavam partidos de esquerda, movimentos estudantis, sindicatos dos professores, petroleiros e servidores em greve.

A marcha, que contou com um carro de som, reuniu, segundo a PM no local, 200 pessoas. A organização do ato anunciou no carro de som a adesão de ao menos 300 pessoas. É provável, contudo, que o protesto tenha aumentado um pouco de tamanho quando começou a se deslocar pela avenida Rio Branco, a principal do centro do Rio, por volta das 18h20.


O contingente policial, segundo um oficial da PM que não quis se identificar, foi de 350 policiais. Eles estavam espalhados nas laterais do protesto e nas ruas do centro. Entre os movimentos presentes estavam a Frente Independente Popular (FIP), que reúne grupos de esquerda e anarquistas, a Frente Internacionalista dos Sem Teto (Fist), que promove ocupações, e o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR). Os três são citados no inquérito que investigou ativistas suspeitos de promoverem atos violentos durante protestos na cidade.

Cartazes – O protesto fez parte de uma convocação do Comitê Popular Contra o Estado de Exceção. Os manifestantes também direcionaram palavras de ordem contra Israel e a ofensiva na Palestina. "Chega, chega de chacina. Polícia na favela e Israel na Palestina", cantaram. Por outro lado, dois integrantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio levaram faixas onde se lia "jornalista é trabalhador. Chega de violência!".

Fonte: Diário do Nordeste