Prisão
foi efetuada em Assunção pelo governo paraguaio com apoio da PF. Condenado a 278 anos de prisão, Abdelmassih era procurado desde 2011.
O ex-médico Roger
Abdelmassih, de 70 anos, foi preso nesta terça-feira (19) em
Assunção, capital do Paraguai, de acordo com a Polícia Federal (PF). Ele foi
preso por agentes ligados à Secretaria Nacional de Antidrogas do governo
paraguaio com apoio da Polícia Federal brasileira.
Após o procedimento de deportação sumária, Abdelmassih chegou ao Brasil
às 18h por Foz do Iguaçu (PR), cidade na fronteira com o Paraguai, de onde será
transferido para São Paulo. A prisão ocorreu às 14h30, no bairro Villa Morrá,
em Assunção.
O ex-médico era considerado um dos principais especialista em
reprodução humana no Brasil. Após sua condenação e fuga, passou a ser um dos
criminosos mais procurados pela Polícia Civil do estado de São Paulo. A
recompensa por informações sobre seu paradeiro era de R$ 10 mil.
Chegada ao Brasil – Abdelmassih chegou
à delegacia da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, por volta
das 18h. Ele desembarcou em um aeroporto dentro da Usina de Itaipu, no lado
paraguaio, na fronteira com o Brasil, e seguiu de carro até a Ponte da Amizade,
que fronteira com Foz do Iguaçu. Abdelmassih será transferido para São Paulo,
mas a Polícia Federal ainda não confirmou a data.
"A chegada
dele está prevista para as 13h desta quarta, em Congonhas. Em seguida, vai para
o IML para o corpo de delito", informou procurador-geral de Justiça Márcio
Fernando Elias Rosa.
Investigações em São Paulo – Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São
Paulo afirmou que a prisão do ex-médico ”somente foi possível por informações
obtidas em investigações do Ministério Público do Estado (MPE) que contaram com
a colaboração da Polícia Civil do Estado de São Paulo”.
“As apurações
incluíram o cumprimento de mandados de busca e apreensão autorizados pela
Justiça numa fazenda de propriedade do médico em Avaré, em maio. Dos trabalhos,
participaram promotores e policiais civis”, acrescenta o comunicado.
Fonte: GLOBO.COM