Os parques e projetos eólicos concentram-se nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. De acordo com Eduardo Tosta,
especialista em Projetos de Competitividade Setorial da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), os motivos são o transporte, além da
quantidade e qualidade dos ventos nos estados dessas regiões.
- A tendência é gerar uma cadeia produtiva perto de onde vai ser
instalado o parque eólico, onde estão os potenciais, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Então, a cadeia produtiva de torres, de pás e
de outros componentes de grande porte tende a se formar perto dos fabricantes
que estão próximos de parques para reduzir os custos de transportes, já que não
é tão fácil isso no Brasil – disse à Agência Brasil.
Eduardo Tosta apresentou na quarta-feira no 5º Brazil Windpower,
encontro que reúne, no centro de Convenções Sul América, no centro do Rio,
representantes das principais empresas da cadeia produtiva da indústria de
energia eólica e é promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia
Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec) e pelo Grupo
CanalEnergia, o mapeamento da cadeia produtiva da indústria eólica no Brasil,
feito pela ABDI.
Tosta informou que o trabalho indicou que é preciso haver uma
parceria maior entre as políticas energética e industrial, mais colaboração
entre os fornecedores das montadoras de equipamentos com
os fornecimentos em
contratos de longo prazo e mudança na metodologia na aquisição de energia para
não criar gargalos produtivos.
De acordo com Tosta, o mapeamento apontou ainda que há segmentos
no setor que registram ociosidade de até 50%. “Existe hoje uma ociosidade. Em
alguns setores existe a sobre capacidade, mas em outros, nós visitamos
fornecedores que disseram que hoje não há pedidos suficientes. Este tipo
de ajuste é feito pelo próprio mercado”, explicou.
Este problema também foi apontado pelo presidente executivo da
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José
Veloso. “Hoje temos esta questão, por um lado existe uma demanda muito grande
que os fabricantes não vão suportar e, por outro, temos fabricantes sem
encomenda. Problemas pelo caminho nós vamos ter. Estamos desenvolvendo uma nova
indústria. Não se desenvolve uma nova indústria da noite para o dia “,
analisou.
Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11%
da matriz energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética
(EPE). Neste ano, o setor vai investir R$ 15 bilhões e, segundo a presidenta da
Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, a
perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos.
Fonte: Correio do Brasil
OPINIÃO DO BLOG: Segundo opiniões de vários especialistas e conhecedores desse assunto, ou seja, energia eólica, a Paraíba tem condições de operar nesse setor, pois conhecemos a alguns anos, as torres de hélices gigantes produtoras de energia limpa, nas terras potiguara de Mataraca, município localizado no Litoral Norte do estado, enquanto se limita com a Baia da Traição, outra praia de grande preferência dos milhares de residentes por estas áreas do Brejo e Agreste.
Há cerca de três anos, estando em visita aos familiares da minha esposa no município de Desterro, conversei com um tio dela de nome Luiz Gonzaga, comerciante e pequeno pecuarista na localidade, tendo me informado sobre a presença de técnicos no município buscando áreas onde pudessem ser instaladas torres de produção de energia eólica, em terras de seus familiares - Sítio Olaria -. Entretanto, até hoje se espera o retorno desse esse pessoal para tornar a discutir o assunto.
Por esse período, também, estiveram visitando o município de Teixeira e o Pico do Jabre mais especificamente, com a mesma intenção.
Por aquela região, segundo comentários de conhecedores do assunto, há ventos muito favoráveis à instalação dessas torres e consequentemente, boa produção de energia limpa.
Seria muito bom que se concretizasse esse projeto, pois se sabe que o país vive momentos de dificuldades na geração de energia elétrica e há um bom tempo.
