A Polícia Federal (PF) e o Ministério da
Previdência Social deflagraram, nesta sexta-feira, a Operação Nomadismo, com o
objetivo de desarticular uma organização criminosa que fraudou, segundo
estimativas, cerca de 60 benefícios desde 1998, causando prejuízos acima de R$
40 milhões aos cofres da Previdência.
A PF cumpriu 22 mandados de busca e apreensão e 17 ordens de
condução coercitiva. As investigações tiveram início em 2010. Desde então, foi
feito um mapeamento das ações dos investigados. A operação contou com a participação de 130 policiais e tem o reforço de analistas do
ministério.
Em nota, a PF informou que as fraudes do grupo consistiam na
inserção de informações falsas na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e
na Guia de Recolhimento do FGTS (Gfip) a fim de obter recursos que deveriam ser
destinados aos segurados.
Um dos alvos da operação uniu-se a despachantes, profissionais de
escritórios de contabilidade, que usam empresas inativas de fachada, além de
atravessadores e possíveis servidores da Previdência Social. De acordo com a
PF, um dos investigados obteve o Número de Identificação do Trabalhador e o CPF
de dez pessoas.
Fonte: Correio do Brasil