Desde os primeiros
debates ainda no primeiro turno das eleições para governador e presidente do
Brasil, o povo já assistia aqui e acolá, discursos eivados de acusações
particulares que por vezes, chegavam a atingir familiares dos então candidatos,
que nada tinham a ver com a administração pública. Para casos assim, entendo
que existe a justiça e o ministério público a quem se deve recorrer no momento
certo e com as provas necessárias à apuração e punição dos casos.
Graças a Deus terminaram
na noite de ontem aqui na Paraíba o debate entre os candidatos ao Palácio da
Redenção, e nada de novo foi apresentado ao público e ao eleitorado apto a
exercer o direito do voto, particularmente. As suas propostas já tinham sido
apresentadas desde o primeiro momento em que se iniciaram os debates rumo às
eleições do primeiro turno.
Nenhum dos dois
candidatos perdeu a chance de atingir ao concorrente adjetivando-o da forma que
bem entendesse, procurando assim desqualificá-lo ao máximo perante a opinião
pública, o que entendo não ser bom para a democracia porque essa não foi criada
nesse intuito, mas como a própria palavra o diz, para ser encarada como “governo do povo” ou “governo que acata a vontade da maioria da população, embora
respeitando os direitos e a livre expressão das minorias”, conforme definições
de dicionaristas importantes.
Hoje à noite, os
brasileiros têm a oportunidade de assistir ao último debate para a presidência
do país, e as coisas não serão muito deferentes do que já se viu até agora em
debates anteriores não, podem ter certeza. E nem surgirão novas propostas para
melhorar o cotidiano das pessoas, não.
Mas, se é da democracia o
direito da livre expressão dos candidatos, que democraticamente os escutemos
como pretensos salvadores deste Brasil e no domingo próximo, exerçamos o
direito do voto depositando-o nas urnas espalhadas por este país continente.
Que vença quem merecer a
confiança do povo, então. E vamos às urnas.