segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

QUE NOS CHEGUEM AS NOSSAS CARTAS

Que bom seria se os responsáveis pelos Correios estivessem realmente preocupados em melhorar o atendimento ao público, no que diz respeito a entrega de cartas e outros, pois a reclamação é geral, pelo menos aqui em Guarabira, e isso já faz um bom tempo, sim. Entretanto, mesmo a insatisfação popular com os serviços dessa empresa tendo chegado às emissoras de rádio da cidade, nada foi feito por ninguém para sanar as dificuldades e o povo continua ao Deus dará: as suas correspondências só chegam às casas, quando as de outras pessoas do centro têm sido entregues, diga-se, privilegiadamente.

Não falta por esta terra da Luz, quem erga a voz de insatisfação, entretanto o tempo  vai passando e passando, enquanto as faturas de cartões de crédito e outros documentos tão importantes no cotidiano das pessoas, vão ficando sempre para quando sobrar tempo.

Entre os que falam mal por conta do atraso da entrega de correspondências, surgem outras vozes que dizem que na agência postal da cidade, há quem não goste quando o cliente procura saber se por ali está alguma cartinha, impresso, encomenda, talonários de cheques e coisa e tal. Essa é a realidade vivida pelos guarabirenses atualmente e os próprios servidores dos Correios.

Enquanto o tempo vai passando a gente vai descobrindo coisas interessantes como por exemplo, que a Empresa em nível nacional ou estadual é que não autoriza a realização de concurso público para a contratação de novos carteiros – e assim consegue manter o seu enorme lucro inabalável –, ainda que às custas do sacrifício físico dos que já exercem a honrada profissão de carteiro e administradores da agência, e que se acham na atualidade com enorme acúmulo de serviço. A cidade cresceu a olhos vistos e de forma inquestionável, tendo o seu perímetro urbano sofrido novas alterações, também, pelo que se justifica a contratação de mais homens para realizar o serviço a contento. E nem se menciona aumento de efetivo interno, que é outra questão a ser olhada com bons olhos.

Uma empresa que chegou a ser orgulho do país depois da sua reestruturação nos anos 60/70, como a ECT, não pode regredir a um passado de serviço inoperante como aquele em que os brasileiros esperavam cerca de 15 e 30 dias para receber uma carta e até um telegrama, dependendo da região em que estivesse no momento. O Brasil cresceu e se modernizou completamente, não há porque essa empresa encalhar no seu crescimento e modernização.


Guarabira também cresceu e precisa ser vista com melhores perspectivas administrativas pelos que administram a ECT atual. O povo precisa acordar e reclamar diuturnamente se for o caso, procurando fazer valer os seus direitos enquanto deve exigir que se lhe seja dado maior respeito.