Que bom seria se os
responsáveis pelos Correios estivessem realmente preocupados em melhorar o
atendimento ao público, no que diz respeito a entrega de cartas e outros, pois
a reclamação é geral, pelo menos aqui em Guarabira, e isso já faz um bom tempo,
sim. Entretanto, mesmo a insatisfação popular com os serviços dessa empresa tendo
chegado às emissoras de rádio da cidade, nada foi feito por ninguém para sanar
as dificuldades e o povo continua ao Deus dará: as suas correspondências só chegam
às casas, quando as de outras pessoas do centro têm sido entregues, diga-se,
privilegiadamente.
Não falta por esta
terra da Luz, quem erga a voz de insatisfação, entretanto o tempo vai passando e passando, enquanto as faturas
de cartões de crédito e outros documentos tão importantes no cotidiano das
pessoas, vão ficando sempre para quando sobrar tempo.
Entre os que falam
mal por conta do atraso da entrega de correspondências, surgem outras vozes que
dizem que na agência postal da cidade, há quem não goste quando o cliente
procura saber se por ali está alguma cartinha, impresso, encomenda, talonários
de cheques e coisa e tal. Essa é a realidade vivida pelos guarabirenses
atualmente e os próprios servidores dos Correios.
Enquanto o tempo vai
passando a gente vai descobrindo coisas interessantes como por exemplo, que a
Empresa em nível nacional ou estadual é que não autoriza a realização de
concurso público para a contratação de novos carteiros – e assim consegue
manter o seu enorme lucro inabalável –, ainda que às custas do sacrifício
físico dos que já exercem a honrada profissão de carteiro e administradores da
agência, e que se acham na atualidade com enorme acúmulo de serviço. A cidade
cresceu a olhos vistos e de forma inquestionável, tendo o seu perímetro urbano
sofrido novas alterações, também, pelo que se justifica a contratação de mais
homens para realizar o serviço a contento. E nem se menciona aumento de efetivo
interno, que é outra questão a ser olhada com bons olhos.
Uma empresa que
chegou a ser orgulho do país depois da sua reestruturação nos anos 60/70, como
a ECT, não pode regredir a um passado de serviço inoperante como aquele em que
os brasileiros esperavam cerca de 15 e 30 dias para receber uma carta e até um
telegrama, dependendo da região em que estivesse no momento. O Brasil cresceu e
se modernizou completamente, não há porque essa empresa encalhar no seu
crescimento e modernização.
Guarabira também
cresceu e precisa ser vista com melhores perspectivas administrativas pelos que
administram a ECT atual. O povo precisa acordar e reclamar diuturnamente se for
o caso, procurando fazer valer os seus direitos enquanto deve exigir que se lhe
seja dado maior respeito.