Sempre entendi que
a gente pode votar numa pessoa para um cargo público, mas não precisa necessariamente
deixar de acompanhar e aplaudir toda e qualquer boa ação que nasça de qualquer
um outro político, até mesmo de algum adversário. O que interessa a meu ver é
que depois de eleitos e devidamente empossados, todos deverão se unir em favor
da população e do seu estado de origem, se for o caso.
Fiquei muito feliz
quando tomei conhecimento hoje, através de um portal paraibano, que o recém
eleito deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), expressou-se contrário ao voto
obrigatório e ainda acrescentou que também precisaria aprofundar análises se o
serviço militar deve continuar sendo obrigatório aos jovens brasileiro.
Muitos políticos
brasileiros até os dias atuais têm condenado o voto obrigatório, até porque é
uma afirmativa que empolga o discurso aos ouvidos e olhos da população. Isso dito ou escrito, passa ideia de coragem e
pode render admiração e sufrágios, dos quais vivem todos os candidatos. Já um
político anunciar que não concorda com a obrigatoriedade aos jovens de fazer o
serviço militar, ou que pretende fazer melhor avaliação sobre o assunto, salvo
engano, pode não ter sido proclamado publicamente por políticos anteriores ao jovem deputado
Pedro Cunha Lima, talvez por receio de melindrar àqueles que fazem as Forças
Armadas brasileiras.
Não votei no
deputado que assim se pronunciou, pois havia optado a votar em Veneziano Vital
do Rego (PMDB), porém preciso dizer que tiro o chapéu para um jovem que assim
se expressa, sem medo algum de mostrar os seus conhecimentos e tornar públicas
as suas ideias. Que existam muitas outras atitudes soberanas naquela jovem
inteligência, para que se somando a tantos outros líderes brasileiros se possa
rever diversas questões nacionais caducas e impróprias para um Brasil moderno e
que deseja competir com nações mais avançadas.
Pelo que já se vê,
o neto do poeta Ronaldo tem qualidade de democrata e já está mostrando serviço.
É um deputado com pensamentos modernos.