Previsto para este domingo, dia 8 de março, a presidente deve
passar como recado a importância das medidas econômicas anunciadas pelo
ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Dilma também deve levantar a bandeira do
combate à corrupção, no momento em que 54 políticos foram indicados pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para uma investigação no STF por
suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
Ontem, o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou a devolução ao Executivo da medida
provisória editada no último dia 27 que reduz o benefício fiscal de desoneração
da folha de pagamento de 56 segmentos da economia (MP 669/2015). O benefício
existe desde 2011. Ele observou que não se pode considerar urgente a medida já
que a criação ou elevação de tributos têm um prazo de 90 dias para entrar em
vigor. Rapidamente, o governo devolveu a proposta em formato de Projeto de Lei
com urgência constitucional.
A rebeldia contra a
orientação do seu partido foi vista como uma revolta após ter sido citado na
lista de Janot.
A presidente reagiu rápido
e reenviou a proposição em forma de projeto de lei com urgência constitucional.
Agora, Dilma vai usar os
conselhos do ex-presidente Lula e buscar um diálogo de aproximação com a
população e o mercado. Ela deve insistir que o Brasil tem uma base sólida para
enfrentar a crise e retomar o caminho do crescimento, com geração de emprego e
renda.
Fonte: Portal Brasil 247