terça-feira, 31 de março de 2015

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DEFLAGRAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO


Mesmo com a promessa do governador Ricardo Coutinho (PSB) de analisar os pleitos dos professores da rede estadual, os membros da categoria deflagraram greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (1). A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (30), no auditório do Sesi, em João Pessoa, com a presença de 500 docentes. A ampla maioria votou a favor da greve. Apenas três se abstiveram de votar.

Após a assembleia, os manifestantes se deslocaram à frente do Palácio da Redenção. Eles explanaram os principais pontos da reivindicação. Entre eles, a implantação do reajuste de 13,01%, concedido pelo Governo Federal e revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação da Paraíba (Sintep), a Paraíba aumentou 4,5% em outubro do ano passado e 4,5% em janeiro deste ano.

Eles ainda pedem escalonamento de classes, redução da jornada de trabalho para 30h, vale-alimentação de R$ 220,00 para profissionais administrativos e de apoio, gratificação dos diretores e implantação de novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Fonte: Portal WSCOM Online 

COMENTANDO A NOTÍCIA: Depois do aumento dado pelo governador Ricardo Coutinho em janeiro deste ano a todos os servidores do Estado, qual foi a classe que se manifestou até hoje satisfeita? E por causa da insatisfação, aqui e acolá ecoam vozes sindicalistas anunciando greve, etc e tal. 

E o tempo tem passado, entramos para o quinto mês após o reajuste salarial/2015, o governo continua tocando a administração, apresenta resultados em obras de pedra e cal e rodovias asfaltadas que satisfazem grande parte da população - pelo menos é o que se tem visto até hoje quando emissoras entrevistam populares -, e vai por ai afora, sem se reportar por um instante sequer sobre a insatisfação do funcionalismo.  

Hoje, os professores resolveram dizer-lhe o que pretendem e se decidiram em assembleia legítima por greve, até que sejam apreciadas e atendidas as suas reivindicações. Até ai tudo bem, sem mencionar que o alunado vai se prejudicar novamente, isso sem querer ser contra a classe a que pertenço, embora aposentado, ou criticar-lhe por reivindicar direitos e melhorias salariais e outras mais.

Quando falo de prejuízos ao alunado me refiro ao tempo que poderá passar sem aulas, pois se sabe que o governo Ricardo Coutinho não trabalha sob pressão, tendo dado demonstração disso durante os quatro anos do seu primeiro mandato (2011-14), enfrentando classes poderosas como a do fisco estadual, UEPB e defensores públicos a exemplo, que se opunham firmemente e com muita autoridade aos seus propósitos, e não se intimidou ou se abalou.

Se os professores tiverem muita paciência...