sexta-feira, 29 de maio de 2015

LANÇAMENTOS DE LIVROS NA UNOPAR DE GUARABIRA

Livro sobre Guarabira recebe crítica favorável


Amigo leitor. Tenho me surpreendido com a receptividade que tem tido o livro “Guarabira – 1603-1887 – Missão, vila, cidade”, até mesmo entre acadêmicos das mais diversas especialidades. O antropólogo Carlos Alberto Azevedo, um dos mais respeitados intelectuais paraibanos, garantiu que a sua análise sobre a obra será feita em artigo a ser publicado em jornal. Antes de enviar o material para a impressão eu havia submetido os originais ao professor Carlos Azevedo, que, diga-se de passagem, costuma ser extremamente criterioso nas suas críticas. Assim, quando o livro foi para a gráfica eu já sabia, previamente, que, de antemão, o projeto contava com o aval de um intelectual respeitado.

Fui mais além. Submeti os mesmos textos ao historiador Vanderley de Brito, autor da excelente obra “Missões na Capitania da Paraíba”, e a quem confiei o prefácio. Digo sempre que o prefácio saiu melhor que o livro. Desta forma me senti resguardado por ter sido os originais submetidos ao crivo de dois mais respeitados professores do Estado.

Sempre que se encontra comigo o professor Carlos Azevedo costuma observar que o livro, conforme ele disse, “É bem alinhavado”. Sua observação se refere ao fato de que cada assunto se liga ao seguinte como que emendados. “E ninguém percebe as emendas”, foi o que ele comentou. O professor Azevedo é desses leitores que se empolgam sempre que um novo livro é lançado no mercado editorial. Já anunciou sua intenção de lançar o Guarabira... em dois locais: em Areia, por ocasião do festival de inverno, e no IHGP (Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba). Um possível lançamento nesses locais deverá ocorrer logo após o lançamento de Guarabira (18 de junho de 2015). Pelas mãos desses amigos o livro tem chegado ao conhecimento de especialistas das mais diversas áreas. Isso demonstra o interesse de cada um deles na história local.

Também o amigo Gilson Souto Maior, professor de jornalismo na UEPB, campus de Campina Grande, também fez uma análise do conteúdo da obra e, segundo palavras dele, o livro é “instigante” pela maneira como o tema foi explorado. Ao contrário dos outros dois, Souto Maior não havia lido os originais, portanto, está tendo contato com o trabalho pela primeira vez. O amigo demonstrou-se surpreso com o que leu sobre a história da cidade, sobretudo pelas possibilidades levantadas acerca de certas passagens como, por exemplo, o “sumiço” da tribo do tuxaua Guarabira. 

Por fim, só tenho a agradecer pelas opiniões favoráveis de pessoas cujas análises são feitas com sinceridade e isenção. Saberia agradecer, da mesma forma, se as opiniões fossem desfavoráveis. Os pontos de vista divergentes devem ser interpretados como fator positivo, desde, claro, que obedeçam a padrões éticos e respeitosos.
Um abraço e até a próxima.

Do jornalista Nonato Nunes