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– O juiz federal
Sérgio Moro Justiça Federal condenou nesta segunda-feira, 21, o ex-diretor de
Serviços da Petrobras Renato Duque a 28 anos e oito meses de prisão por
corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Trata-se da mais
alta pena já imposta pela Operação Lava Jato. Ele é acusado de receber propina
de R$ 36 milhões.
“A
prática dos crimes corrupção envolveu o recebimento de pelo menos R$
36.346.200,00, US$ 956.045,00 e 765.802,00 euros à Diretoria de Serviços e
Engenharia da Petrobras (Consórcio Interpar, Consórcio CMMS, Consórcio Gasam e
contrato do Gasoduto PilarIpojuca). Um único crime de corrupção envolveu
pagamento de mais de vinte milhões em propinas”, sentenciou Moro.
O
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também foi condenado por corrupção, a 15
anos e 4 meses de prisão. “A prática dos crimes corrupção envolveu o
recebimento pelo Partido dos Trabalhadores, com intermediação do acusado, de
pelo menos R$ 4.26 milhões de propinas acertadas com a Diretoria de Serviços e
Engenharia da Petrobrás pelo contrato do Consórcio Interpar, o que representa
um montante expressivo”, afirmou o magistrado.
O
juiz condenou ainda os operadores Adir Assad, Sônia Mariza Branco e Dario
Teixeira Alves Junior a 9 anos e 10 meses, cada um, por lavagem de dinheiro e
associação criminosa; além dos delatores Mário Góes (lobista – 18 anos e 4
meses de prisão), Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia da estatal – 18 anos
e 4 meses), Augusto Mendonça (empresário – 16 anos e 8 meses), Julio Camargo
(lobista – 12 anos) e Alberto Youssef (doleiro – 9 anos e 2 meses). Fonte:
Brasil 247.