quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O ÓDIO TEM LIMITE, SIM



Conforme se tomou conhecimento na manhã desta quarta-feira de que o automóvel do presidente do PT da capital paraibana, Charliton Machado, fora danificado por vândalos sob ataque de pedras, quando estacionado no interior do campus da UFPB, insatisfeitos com o governo atual da presidente Dilma Rousseff, há que se compreender, pelo menos aqueles que têm bom senso, que o momento vivido pelos brasileiros exige-lhes  equilíbrio e sensatez. Não há como se querer enfrentar uma crise política e econômica como a que se está vivendo desde o início do ano, gestando atitudes arruaceiras e práticas agressivas contra quem tem simpatia por ela ou mesmo pelo pelo seu partido.

Não se pode negar jamais que Dilma agiu irresponsavelmente e de má fé, quando em plena campanha política mentiu a torto e a direito para logo após os primeiros dias de sua posse, oferecer aos brasileiros amargos dias de profunda apreensão, pois a política e a economia começaram a dar fortes sinais de fragilidade.

Até onde se compreenda a democracia, o povo tem o livre direito de escolha e de se enganar, também, é claro. Esse risco está implícito. Nesse instante - da eleição - é quando livre e espontaneamente se pode decidir pela permanência ou não de alguém no poder. Ai sim, é quando se manda embora ou deixa alguém no poder. A eleição é o mecanismo legítimo da democracia para se tomar uma atitude em favor ou contra um partido e lideranças.

Agredir pessoas que acreditam em Dilma Rousseff ou que estão ligadas ao PT, ou danificar o seu  patrimônio como se fez na capital paraibana, é no mínimo uma atitude insana e criminosa. É um ato de irresponsabilidade imensurável. E até onde se sabe, o ódio tem limite imposto por uma legislação vigente e construída pelos políticos escolhidos um dia nas urnas, de forma democrática e transparente.