Conforme se tomou
conhecimento na manhã desta quarta-feira de que o automóvel do presidente do PT
da capital paraibana, Charliton Machado, fora danificado por vândalos sob
ataque de pedras, quando estacionado no interior do campus da UFPB, insatisfeitos com o governo atual da presidente Dilma Rousseff, há que se
compreender, pelo menos aqueles que têm bom senso, que o momento vivido pelos
brasileiros exige-lhes equilíbrio e
sensatez. Não há como se querer enfrentar uma crise política e econômica como a
que se está vivendo desde o início do ano, gestando atitudes arruaceiras e
práticas agressivas contra quem tem simpatia por ela ou mesmo pelo pelo seu partido.
Não se pode negar
jamais que Dilma agiu irresponsavelmente e de má fé, quando em plena campanha
política mentiu a torto e a direito para logo após os primeiros dias de sua
posse, oferecer aos brasileiros amargos dias de profunda apreensão, pois
a política e a economia começaram a dar fortes sinais de fragilidade.
Até onde se compreenda
a democracia, o povo tem o livre direito de escolha e de se enganar, também, é claro.
Esse risco está implícito. Nesse instante - da eleição - é quando livre e espontaneamente se
pode decidir pela permanência ou não de alguém no poder. Ai sim, é quando se manda embora ou deixa alguém no poder. A eleição é o mecanismo legítimo da democracia para se tomar uma atitude em favor ou contra um partido e lideranças.
Agredir pessoas que
acreditam em Dilma Rousseff ou que estão ligadas ao PT, ou danificar o seu patrimônio como se fez na capital paraibana, é
no mínimo uma atitude insana e criminosa. É um ato de irresponsabilidade imensurável.
E até onde se sabe, o ódio tem limite imposto por uma legislação vigente e construída pelos políticos escolhidos um dia nas urnas, de forma democrática e transparente.