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– Encontro da
bancada do PSB realizado nesta terça-feira, que contou com a presença dos
governadores Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, Paulo Câmara, de
Pernambuco, e Ricardo Coutinho, da Paraíba, anunciou a nova posição do partido:
em vez de manter independência em relação ao governo da presidente Dilma, o PSB
agora é oposição.
“Entendemos
que é um governo moribundo, temos que encontrar um meio de o país não sangrar
por muito tempo”, disse o presidente da legenda, Carlos Siqueira.
Mais
do que isso, o PSB também anunciou apoio ao golpe parlamentar contra a
presidente. “Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao
plenário da Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada”, afirmou
Siqueira.
Leia,
abaixo, material distribuído pela legenda:
Parlamentares
do PSB defendem ida para oposição e Executiva Nacional é convocada
PSB
- 22/09/2015
O
Partido Socialista Brasileiro (PSB) deve deixar a posição de independência e
assumir postura de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. Esta é a
opinião das bancadas socialistas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal,
que será submetida na próxima semana pelo presidente da legenda, Carlos
Siqueira, à Executiva Nacional.
Caberá
ao colegiado definir a posição oficial do partido em relação ao governo
federal. “Entendemos que é um governo moribundo, temos que encontrar um meio de
o país não sangrar por muito tempo”, afirmou Siqueira, após o encontro nesta
terça-feira, 22, em Brasília, que reuniu também os governadores Rodrigo
Rollemberg (DF), Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho (PB).
No
encontro, a maioria dos parlamentares se disse favorável a um eventual pedido
de impeachment da presidente da República caso venha a ser colocado em votação.
“Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao plenário da
Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada”, afirmou Siqueira.
Os
congressistas também concordaram em votar contra a recriação da Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), proposta pelo governo com o
objetivo de tentar cobrir o rombo nas contas públicas. “Ninguém aprova a CPMF”,
afirmou o presidente do PSB.
Na
reunião, os governadores do PSB se disseram preocupados com o impacto da crise
sobre Estados e municípios, relataram as dificuldades em sua gestão e deram
detalhes sobre as medidas adotadas nas últimas semanas para tentar reverter o
quadro. Fonte: Brasil 247.