Desatado
o nó do Gabinete Civil, a reforma ministerial avançou nesta quarta-feira com a
definição de outros pontos importantes. Continua pendente a equação do PMDB,
que ao final sairá mais empoderado, com todos os grupos contemplados por Dilma,
em busca da estabilização da maioria no Congresso para garantir a
governabilidade e evitar a instalação do processo de impeachment. As mudanças
já acertadas são:
1.
Gabinete Civil - Jaques Wagner
2.
Educação - Aloizio Mercadante
3.
Secretaria Geral + Secretaria de Relações
Institucionais - Ricardo Berzoini
4.
Defesa - Aldo Rebelo - PC do B
5.
Ciência e Tecnologia - nome a ser indicado pelo PSB.
Se o partido não aceitar,
pode ser incorporada ao MEC
com Mercadante.
6.
Cidadania - Será comandado por uma deputada mulher,
do PT. Este é o nome
provisório e provável da pasta que
reunirá as secretarias de Igualdade Racial,
Mulher e
Direitos Humanos.
7.
Seguridade Social - Será comandado por Patrus
Ananias ou outro nome do PT.
O nome é provisório mas o
superministério reunirá, como secretarias
distintas, as
pastas de Desenvolvimento Social (Tereza Campelo
deve comandá-la), Previdência (Gabas na chefia)
e Trabalho.
8.
Comunicações - PDT - André Figueiredo
9.
Transportes - Mantida com o PR, ministro Antonio Carlos
Rodrigues
10.
Cidades - Mantida com o PSD, ministro Gilberto Kassab
11.
Integração Nacional = mantida com o PP, ministro Gilberto Occhi
Os
demais ficam para o PMDB. Incerto é o desenho de fusões ou não fusões para
acomodar a todos. Em último caso, eles poderão levar também a Cultural.
A
saber:
1.
Agricultura - Kátia Abreu permanece
2.
Minas e Energia - Eduardo Braga permanece
3.
Saúde - Marcelo de Castro
E
ainda: Aviação Civil, Portos, Pesca e talvez Cultura.
O
anúncio será amanhã. Dilma jogou seu ás de ouros. Agora é ver se ele mata a
carta da crise política.