quinta-feira, 24 de setembro de 2015

RICARDO VÊ ERRO HISTÓRIO NO PSB EM AVALIZAR ‘GOLPE’, DIVERGE E PEDE BOM SENSO




O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), deixou a reunião da Bancada do PSB, em Brasília, nesta terça-feira (22), com posicionamento divergente ao encaminhamento da cúpula nacional de fazer oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) e apoiar o impeachment. Em entrevista à Revista NORDESTE , o paraibano observou que o assunto ainda não está finalizado, mas decretou: “Considero um erro histórico”.

- Lutei muito para ver este país um estado democrático de direito e não embarco em qualquer aventura – declarou o governador acrescentando a seguir:

"O governo Dilma precisa, sim, dar respostas ao Brasil, mas não pode ser arrancado do lugar para o qual foi eleito, simplesmente por impopularidade", frisou.

Ricardo Coutinho disse ainda que “além disso, nenhum partido se apressou a fazer essa discussão oficialmente e não entendo essa pressa de um partido forjado no campo da resistência democrática, por isso, espero que o bom senso prevaleça e que, ao invés de ficar se olhando para rusgas eleitorais, se pense no Brasil e na necessária busca de estabilidade”.
Walter SantosFonte: WSCOM Online

COMENTANDO A NOTÍCIA: Em verdade essa é uma posição de um político sério e que vê os acontecimentos no cenário nacional de hoje, como ocorrência de percurso merecedora de tratamento político e não como resultante de improbidade administrativa da gestora maior deste país, pois até este instante em que todas as apurações de escândalos têm sido levadas avante, o seu nome não tem sido mencionado em qualquer dos atos menores ou maiores.
         Esse posicionamento do governador paraibano  Ricardo Coutinho, precisava ser levado a público, pois se sabe que é uma das estrelas atuais da política estadual e com muito respaldo no Palácio do Planalto. É um socialista que está se afirmando e marcando momento na vida dos partidários e adeptos dos socialismo prudente e responsável. 
            Não gostar de Dilma Rousseff ou antipatizar com a sua forma de administrar é mais do que normal, porém, conforme tenho dito publicamente, o seu momento há de chegar para ser excluída da vida pública, se for o caso, e através das urnas eleitorais novamente, no momento certo. Outra forma, é golpe, não há dúvida e o povo não merece isso, até porque já conviveu com outros golpes e se deu muito mal conforme mostra a história.