quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ASSENTADOS REALIZAM INTERCÃMBIO PARA APRIMORAR TÉCNICAS DE PANIFICAÇÃO NA PARAÍBA




Representantes de assentamentos paraibanos das regiões do Agreste, Brejo e Cariri realizaram intercâmbio no assentamento Santa Cruz, em Campina Grande, a 121 quilômetros da capital João pessoa, para aprimorar as atividades na área de panificação. Os participantes são representantes dos grupos de Unidades Demonstrativas (UD's) em panificação e beneficiamentos de alimentos já existentes nos assentamentos.

Durante a ação, eles conheceram as experiências do grupo União Renovada do assentamento Santa Cruz – composto por seis assentadas –, que produz bolos e salgados. Aprenderam ainda a aprimorar as técnicas para produção de pão, doces e massa de pastel. Os 30 participantes da atividade também receberam capacitação em gestão de grupos, para gerenciar as finanças e aprenderam como vender melhor os produtos no mercado.


Os agricultores e agricultoras são dos assentamentos Socorro, no município de Areia, Serra do Monte, em Cabaceiras, José Antônio Eufrouzino e Vitória localizados em Campina Grande e José Jovem, em Boa Vista. A atividade foi promovida pela Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio às Organizações de Autopromoção (Coonap), contrata pelo Incra/PB para prestar assistência aos assentamentos.

Aprimoramento na produção. Para os participantes, a troca de experiência foi importante no aprimoramento da produção. Na avaliação da agricultora Jaqueline Galdino, do assentamento José Antônio Eufrouzino, a atividade proporcionou um aprofundamento dos conhecimentos sobre os produtos da panificação e as técnicas de fabricação. “A troca de experiência nos ensinou muito sobre como produzir massas de boa qualidade”, disse ela.


O superintendente regional do Incra/PB, Cleofas Caju, elogiou a iniciativa dos participantes do intercâmbio que estão procurando aperfeiçoar a produção para competir melhor no mercado. 

“Hoje, em todas as regiões da Paraíba existem produtos da reforma agrária sendo vendido nas feiras livres e no comércio. Além disso, ainda existem mais de 40 feiras agroecológicas que levam produção dos assentamentos para as cidades. Dessa forma, a nossa produção está avançando e gerando competitividade. Com isso, é necessário aprimorar as formas de produzir com qualidade para competir com mais eficiência”, destacou Caju.