247 - Novo ministro da Educação, Aloizio
Mercadante, criticou a longa greve dos professores das Universidades Federais.
Em algumas instituições, a paralisação durou quatro meses.
"Os
professores tiveram o melhor reajuste salarial de todos os servidores federais
do Brasil, em 2012. Fui presidente da associação de professores da PUC de São
Paulo, fundamos o Andes, hoje sindicato nacional dos docentes. Lutamos pelo
direito de greve, que tem que ser respeitado e garantido. O que não é razoável
é uma criança ficar três meses sem aula por causa de greve. Quando há greve de
quatro meses nas universidades, o aluno perdeu 10% do tempo total que ele teria
de ficar. As pessoas pagam imposto para ter resultado. E o retorno é a aula. Se
eu tenho estabilidade no emprego e recebo meu salário sem trabalhar, sem
nenhuma contrapartida, as greves se prolongam, mas o país está perdendo. Essa
discussão terá que ser feita, com transparência e maturidade", diz.
Em
entrevista ao jornal O Globo, ele defendeu a volta da CPMF para aliviar o
caixa da União e, desta forma, levar mais recursos para o ensino e anunciou
mutirões para destravar a construção de creches. Para melhorar a qualidade da
educação básica, ele quer priorizar 28 mil escolas que concentram 70% dos
alunos com pior desempenho em alfabetização. Fonte: Brasil 247.