O
vazamento com cerca de 62 milhões de metros cúbicos de lama e resíduos minerais
provocado pela ruptura de uma barragem em Minas Gerais chegou neste domingo ao
oceano Atlântico, após ter poluído totalmente o rio Doce, um dos mais
importantes da Região Sudeste.
A chegada ao mar na manhã deste
domingo da mancha escura que vem provocando a morte de milhares de peixes desde
que alcançou as águas do rio Doce há duas semanas foi confirmada por técnicos
do Serviço Geológico do país através de análise de amostras de água.
Os
últimos exames demonstraram que a lama e os resíduos minerais superaram a foz
do Doce e que, apesar das barreiras de contenção instaladas pela empresa
responsável pela tragédia ambiental, também chegaram às praias do Espírito
Santo.
O vazamento com cerca de 62
milhões de metros cúbicos de lama e resíduos minerais provocado pela ruptura de
uma barragem em Minas Gerais chegou neste domingo ao oceano Atlântico, após ter
poluído totalmente o rio Doce, um dos mais importantes da Região Sudeste.
A chegada ao mar na manhã deste
domingo da mancha escura que vem provocando a morte de milhares de peixes desde
que alcançou as águas do rio Doce há duas semanas foi confirmada por técnicos
do Serviço Geológico do país através de análise de amostras de água.
Os últimos exames demonstraram
que a lama e os resíduos minerais superaram a foz do Doce e que, apesar das
barreiras de contenção instaladas pela empresa responsável pela tragédia
ambiental, também chegaram às praias do Espírito Santo.
A considerada tragédia ambiental
mais grave do Brasil foi causada pela ruptura no dia 5 de novembro da barragem
de contenção de água e resíduos minerais de uma mina da empresa Samarco.
A enxurrada destruiu
completamente o distrito de Bento Rodrigues, da cidade de Mariana; alagou
outros seis povoados e uma enorme extensão de terras em Minas Gerais (sudeste
do Brasil), e afetou ao rio Doce.
Segundo o último
balanço oficial, o acidente deixou pelo menos 12 mortos, quatro deles ainda sem
identificar, e os corpos de resgate ainda buscam 11 desaparecidos.
Após atingir o
rio Doce, o vazamento passou por vários municípios que se abastecem com suas
águas e que tiveram que suspender a provisão, entre eles Colatina, uma das
maiores cidades do estado do Espírito Santo.
Os técnicos da
Samarco abriram um canal na foz do Doce e instalaram barreiras de contenção para
tentar fazer com que o vazamento se dirigisse diretamente para o mar aberto,
mas as medidas não funcionaram e o material tóxico alcançou as praias dos dois
lados do estuário.
A Samarco
admitiu que as boias de contenção não funcionaram porque são projetadas para
reter vazamentos de petróleo, mas que pelo menos conseguiram reter a parte mais
grossa da lama. Fonte: Portal Terra.