quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

FREI ANASTÁCIO PEDE SOCORRO NA ALPB PARA O RIO PARAÍBA





O rio Paraíba está recebendo esgotos, sendo altamente degradado pela retirada de areia, não tem mais peixe, cheira mal por causa da poluição em diversos locais e está morrendo. Essas foram as principais denúncias feitas durante a realização de uma Sessão Especial realizada, quarta-feira, 2, na Assembleia Legislativa.

Participaram da sessão, deputados, trabalhadores rurais, representantes de órgãos públicos estaduais e federais, ONGs, além de lideranças dos movimentos sociais do campo. “Foi uma sessão que mostrou o pedido de socorro do rio Paraíba, que está morrendo”, disse Frei Anastácio, propositor da sessão especial.

Uma das conclusões da sessão foi a realização de uma reunião para definir estratégias para a transformação da resolução 3577 do Conselho de Proteção Ambiental (COPAM) publicada, no diário oficial do Estado, em lei. Isso será feito através do projeto de lei 299/2015 de autoria do deputado estadual Frei Anastácio (PT).

“Sabemos que uma resolução pode ser derrubada facilmente, se assim o executivo quiser, portanto estamos avançando com esse projeto para garantir que os rios da Paraíba possam ser devidamente protegidos de exploradores gananciosos”, argumentou Frei Anastácio.

Farão parte da reunião,  a coordenadora  do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Meio Ambiente, do Ministério Público Estadual, Cláudia Cabral Cavalcante, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Secretaria do Meio Ambiente (Sudema), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Batalhão Ambiental, Associação Águas do Nordeste, Fórum de Preservação do Rio Paraíba, Assembleia Legislativa, Associação Paraibana Amigos da Natureza (APAN) e Fórum do Rio Gramame. Ainda não há data, mas a pretensão é que seja feita ainda este ano. “Queremos fazer pelo menos uma reunião ainda este ano. É uma situação urgente e não temos como esperar mais”, alertou o Parlamentar.

Na sessão, vários depoimentos de ribeirinhos, estudiosos e ambientalistas reforçaram as agressões que os rios sofrem todos os dias, seja com a retirada indiscriminada de areia, depósitos de lixos urbanos nas margens, retirada das matas ciliares e esgoto doméstico e industrial nas águas, que causam consequências irreparáveis ao meio ambiente. “As pessoas precisam entender que se destruírem esse frágil ecossistema, as consequências serão desastrosas para nossa geração e as gerações futuras”, denunciou o deputado.
Da Assessoria de imprensa do Deputado