Políticos como Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho se engajaram na
manifestação e pediram apoio popular ao impeachment.
No Marco Zero,
Centro do Recife, cerca de 500 manifestantes pró-impeachment se reuniram para
protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff. A maioria deles usava
roupas verdes e amarelas, em alusão às cores da bandeira nacional. “Fora Dilma”
estampava a maior parte dos cartazes e faixas, além de ser o principal “grito
de guerra” dos manifestantes. Alguns cartazes fizeram referência às forças
militares: “Braço forte, mão amiga, onde estás?”, e bonecos representaram
parlamentares ligados a escândalos de corrupção. A manifestação foi encerrada
por volta das 13h e a PM não quis dar a estimativa de público.
Alguns nomes
políticos do estado se engajaram no protesto, coordenado por grupos como o Vem
Pra Rua. Mendonça Filho (DEM), Priscila Krause (DEM), Terezinha Nunes (PSDB),
Raul Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB) subiram em carro de som,
gritando “fora, Dilma!” e discursando sobre os protestos e o cenário político
atual.
“Uma coisa é
botar os corruptos na cadeia. Outra coisa é passar esse país a limpo. E o que
vai fazer com que em 2016 esse país seja passado a limpo? É isso aqui: o povo
na rua, participando, debatendo, mas também dando respaldo a políticos que aqui
estão, como Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, Priscila Krause, Daniel Coelho,
Terezinha Nunes… Não, não vai ter golpe. Vai ter impeachment!”, bradou Raul
Jungmann (PPS), bastante aplaudido pelas pessoas em volta do carro de som.
O dia "13", número do Partido dos Trabalhadores,
foi escolhido para as manifestações pró-impeachment no país. Em diferentes
capitais brasileiras, os atos contaram com discursos contra a corrupção,
cartazes de "Fora, Dilma!" e homenagem ao juiz federal Sérgio Moro,
responsável pelo processo da Operação Lava Jato. Em todo o Brasil, cerca de 100
mil foram às ruas, nos números que foram divulgados até agora, mas que
apresentam contradições.
As manifestações foram organizadas com o intuito de pressionar o processo a favor do impeachment, aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no último dia 2 de dezembro. Curitiba foi uma das capitais com mais participação, com cerca de 7 mil pessoas. Já Brasília contou com cerca de 3 mil. Já Recife e Salvador tiveram baixa adesão, com cerca de 500, segundo informações da Polícia Militar. O mesmo se repetiu em Porto Alegre e Santa Catarina, onde apareceram para dar força ao ato cerca de 500 pessoas e 250, respectivamente.
As manifestações foram organizadas com o intuito de pressionar o processo a favor do impeachment, aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no último dia 2 de dezembro. Curitiba foi uma das capitais com mais participação, com cerca de 7 mil pessoas. Já Brasília contou com cerca de 3 mil. Já Recife e Salvador tiveram baixa adesão, com cerca de 500, segundo informações da Polícia Militar. O mesmo se repetiu em Porto Alegre e Santa Catarina, onde apareceram para dar força ao ato cerca de 500 pessoas e 250, respectivamente.
Diante do
pouco tempo da organização desde o pedido protocolado, os organizadores de
grupos como Vem pra Rua e Movimento Brasil Livre acreditam que o número de
protestantes será inferior aos protestos dos dias 15 de março, 12 de abril e 16
de agosto. Hoje servirá como um "ensaio" para um grande protesto em
2016, sem data prevista.
No
Recife, nomes políticos do estado se engajaram no protesto, coordenado por
grupos como o Vem Pra Rua. Mendonça Filho (DEM), Priscila Krause (DEM),
Terezinha Nunes (PSDB), Raul Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB)
entoaram gritos de "fora, Dilma" e discursaram sobre os protestos e o
cenário político atual.
Em São Paulo, não há consenso entre os
organizadores. A PM não quis se posicionar nesse estado, porém os manifestantes
estimam de 50 mil a 500 mil, o que é uma diferença muito grande. Outro grupo de
organizadores falam em 80 mil. Segundo o instituto Datafolha, no estado
paulista, o ato reuniu 40.300 manifestantes.
Veja os números por cidade, segundo informações da
Polícia Militar (Números atualizados às 20h54):
Belém -
1,2 mil
Belo Horizonte - 5 mil
Brasília - 3 mil
Belo Horizonte - 5 mil
Brasília - 3 mil
Boa Vista
- 50
Campinas
- 10 mil
Curitiba -7 mil
Espírito Santo - 300
João Pessoa - 300
Manaus - 1 mil
Recife - 500
Rio de Janeiro - 3 mil
Ribeirão Preto - 2,5 mil
Rio Preto - 600
Porto Alegre - 500
Santa Catarina - 250
Salvador - 500
São Paulo - 30 mil
Curitiba -7 mil
Espírito Santo - 300
João Pessoa - 300
Manaus - 1 mil
Recife - 500
Rio de Janeiro - 3 mil
Ribeirão Preto - 2,5 mil
Rio Preto - 600
Porto Alegre - 500
Santa Catarina - 250
Salvador - 500
São Paulo - 30 mil
Teresina
- 300
OBS: Os dados são baseados em números apurados pela
Agência Estado. Números de outras cidades ainda não foram apresentados. São
Paulo foi a capital que apresentou mais divergência nos números. No estado
paulista, os organizadores estimaram 80 mil, enquanto o Datafolha afirmou ter
mais de 40 mil
Fonte: Diário de Pernambuco