Nos
últimos dias se tem discutido muito o profícuo trabalho desenvolvido pela Policia
Federal, quando em cumprimento das determinações do STF, por exemplo, tem saído
à caça daqueles que engravatados transgridem as leis no afã de fazer patrimônio
cada vez maior, e em determinados casos a fortuna já é tanta que nem outra
geração da família será capaz de usufruir dela totalmente. A que ponto chega o
homem, não saciando a sua própria vontade de ter. Não se impõe limite e por
isso vai muito além daquilo que determina a lei.
E
na verdade, desde o governo Lula, não se pode desconhecer as ações da Polícia
Federal, sempre preocupada em passar o país a limpo. Isso precisa continuar sem
dúvida, com obstinação e dando-se a conhecer ao povo e ao mundo, os nomes e as
caras de todos os que se dedicaram por anos, à apropriação daquilo que de
direito nunca lhes pertenceu. Ah, e o principal é que o governo, em todos os
âmbitos, consiga reaver com juros e corrigido monetariamente, tudo o que do povo
foi roubado.
Um
outro ponto que entendo deve ser ferramenta primordial para o sucesso dessas
ações de justiça e polícia na atualidade, é agilidade na apreciação dos
processos por parte de quem faz os tribunais, até porque são muito bem pagos
para essa função, pois em verdade o que muito cansa o povo é ver o marginal com
nomes divulgados a desfilar e gastar de forma irreal o que não lhe pertence,
posando para a grande imprensa e sociedade como pessoa de bem e cumpridora das
suas obrigações. E ai, parece que nada fez de imoral e pecaminoso.
É
preciso mais rapidez na análise dos processos nos municípios, estados e Brasil,
para que o patrimônio público seja menos desgastado (enquanto a figura está
solta e gozando de prerrogativas do cargo se tiver), e aquilo que foi solapado
seja devolvido realmente, e à prisão ele seja enviado sem nenhuma concessão
especial. Que do delinquente de gravata sejam retiradas as exceções da lei.