Em alguns
municípios paraibanos neste final de ano, a bruxa parece estar correndo solta,
pois vereadores têm tomado atitudes surpreendentes como desconhecimento de
fidelidade partidária; participação de conchavos – espúrios? – com vistas às eleições
do muito próximo 2016; discursos de
afronta a quem está no poder executivo, talvez e tão somente porque são
adversários ou lhes negou algo; esquecimento de compromissos assumidos com o
povo desde 2012 quando disputaram o cargo, etc, etc. Isso sem falar em outras questões sempre
mencionadas por populares e que são inadequadas para um parlamentar
comprometido com a verdade, a lei e o município a quem devia representar muito
bem e com comprometimento, até porque não se ganha tão pouco como se apregoa
não.
Outras Câmaras perderam
completamente a sua função de legislar para e pelo povo, pelo que têm caído no
descrédito popular porque os vereadores enveredaram por caminhos que nada têm a
ver com o mandato como sejam envolvimentos em picuinhas e arengas com outros
parlamentares da mesma casa ou se preocupando apenas e tão somente com apresentação
durante as sessões de moções e mais moções de aplausos, parabéns e pêsames, isso
quando não estão oferecendo títulos de cidadania a pessoas ricas e da alta
sociedade. Merecerão ou nada fizeram pelo povo e pela cidade, em verdade? Com
isso o vereador não estará atendendo a pedidos de alguém em particular,
enquanto se expõe ao ridículo?
As sessões
deveriam servir para fiscalizar o poder executivo e discutir projetos
importantes para o município além de criticar de forma responsável o abuso de
autoridade por quem representa o poder em qualquer nível e estabelecido na
cidade.
Mas, sempre essa
conjunçãozinha existirá, o povo vota porque esquece às vésperas da eleição dos
sofrimentos que passou. E assim vamos vivendo, à espera de que um dia o valor
do político volte a ser medido e dado por seus méritos partidários e populares,
por suas ações técnicas e não pela roupa ou dinheiro que ostente.