segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

REPRESENTANTES DO POVO: SERÃO?




Em alguns municípios paraibanos neste final de ano, a bruxa parece estar correndo solta, pois vereadores têm tomado atitudes surpreendentes como desconhecimento de fidelidade partidária; participação de conchavos – espúrios? – com vistas às eleições do muito próximo 2016;  discursos de afronta a quem está no poder executivo, talvez e tão somente porque são adversários ou lhes negou algo; esquecimento de compromissos assumidos com o povo desde 2012 quando disputaram o cargo, etc, etc.  Isso sem falar em outras questões sempre mencionadas por populares e que são inadequadas para um parlamentar comprometido com a verdade, a lei e o município a quem devia representar muito bem e com comprometimento, até porque não se ganha tão pouco como se apregoa não.

Outras Câmaras perderam completamente a sua função de legislar para e pelo povo, pelo que têm caído no descrédito popular porque os vereadores enveredaram por caminhos que nada têm a ver com o mandato como sejam envolvimentos em picuinhas e arengas com outros parlamentares da mesma casa ou se preocupando apenas e tão somente com apresentação durante as sessões de moções e mais moções de aplausos, parabéns e pêsames, isso quando não estão oferecendo títulos de cidadania a pessoas ricas e da alta sociedade. Merecerão ou nada fizeram pelo povo e pela cidade, em verdade? Com isso o vereador não estará atendendo a pedidos de alguém em particular, enquanto se expõe ao ridículo?

As sessões deveriam servir para fiscalizar o poder executivo e discutir projetos importantes para o município além de criticar de forma responsável o abuso de autoridade por quem representa o poder em qualquer nível e estabelecido na cidade.
  
Mas, sempre essa conjunçãozinha existirá, o povo vota porque esquece às vésperas da eleição dos sofrimentos que passou. E assim vamos vivendo, à espera de que um dia o valor do político volte a ser medido e dado por seus méritos partidários e populares, por suas ações técnicas e não pela roupa ou dinheiro que ostente.