O Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes
aegypti, no último sábado, ocorreu em 428 municípios brasileiros e 2,865
milhões de residências foram visitadas. Desse total, 295 mil estavam fechadas e
em 15 mil casas a entrada dos militares não foi autorizada. O balanço da
mobilização foi divulgado nesta segunda-feira pelo ministro da Saúde,
Marcelo Castro.
Segundo ele, 220 mil integrantes das Forças
Armadas, 46 mil agentes de combate às endemias e 266 mil agentes comunitários
de saúde participaram da mobilização.
– Nossa percepção é que no dia 13 foi uma
ação de Estado com governo federal, governos estaduais e municipais todos
unidos independente de coloração partidária, de ser de governo, de ser de
esquerda, todos com a compreensão de que o mosquito não é municipal, não é
estadual, ou é tudo isso, (o mosquito) não é de esquerda, não é de direita, não
é de oposição, não é de governo. Essa é uma ação conjunta que cabe a todos os
gestores do país e a toda a sociedade. Foi um dia muito importante desta ação
desenvolvida por todos mostrando essa unidade nacional, do município até o
governo federal – disse Castro.
Próximas ações. A partir desta segunda até a
próxima quinta-feira, 55 mil militares treinados percorrem 270 cidades do país
dando continuidade à terceira fase de ações de combate ao Aedes aegypti.
Nesta etapa, o reforço das Forças Armadas é uma ação direta de eliminação de
criadouros do mosquito e envolve a aplicação de larvicidas e inseticidas com
acompanhamento dos agentes de saúde. O mosquito é o transmissor da dengue, da
chikungunya e do vírus zika.
Do próximo dia 19 a 4 de março, as ações serão nas
escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação.
Militares vão percorrer escolas públicas e privadas, além de universidades,
levando informações para os alunos.
Emergência internacional. No início do mês, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em
virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo
zika.
O vírus zika provoca dor de cabeça, febre baixa,
dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão
nos olhos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o zika e a
ocorrência de microcefalia em bebês. Fonte: Correio do Brasil.