segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

AEDES AEGYPTI: MOBILIZAÇÃO OCORREU EM 428 MUNICÍPIOS E 2,8 MILHÕES DE RESIDÊNCIAS



O Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes aegypti, no último sábado, ocorreu em 428 municípios brasileiros e 2,865 milhões de residências foram visitadas. Desse total, 295 mil estavam fechadas e em 15 mil casas a entrada dos militares não foi autorizada. O balanço da mobilização foi divulgado nesta segunda-feira pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Segundo ele, 220 mil integrantes das Forças Armadas, 46 mil agentes de combate às endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde participaram da mobilização.

– Nossa percepção é que no dia 13 foi uma ação de Estado com governo federal, governos estaduais e municipais todos unidos independente de coloração partidária, de ser de governo, de ser de esquerda, todos com a compreensão de que o mosquito não é municipal, não é estadual, ou é tudo isso, (o mosquito) não é de esquerda, não é de direita, não é de oposição, não é de governo. Essa é uma ação conjunta que cabe a todos os gestores do país e a toda a sociedade. Foi um dia muito importante desta ação desenvolvida por todos mostrando essa unidade nacional, do município até o governo federal – disse Castro.


Próximas ações. A partir desta segunda até a próxima quinta-feira, 55 mil militares treinados percorrem 270 cidades do país dando continuidade à terceira fase de ações de combate ao Aedes aegypti. Nesta etapa, o reforço das Forças Armadas é uma ação direta de eliminação de criadouros do mosquito e envolve a aplicação de larvicidas e inseticidas com acompanhamento dos agentes de saúde. O mosquito é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus zika.

Do próximo dia 19 a 4 de março, as ações serão nas escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação. Militares vão percorrer escolas públicas e privadas, além de universidades, levando informações para os alunos.

Emergência internacional. No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo zika.

O vírus zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o zika e a ocorrência de microcefalia em bebês. Fonte: Correio do Brasil.