Maranhão 247- Em sua coluna
Repórter Tempo, o jornalista Ribamar Corrêa defendeu, em artigo, a medida do
governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), de assinar um decreto que proíbe
que estabelecimentos estaduais, como escolas, recebam o nome de pessoas vivas
ou de responsáveis por violações de direitos humanos durante o regime militar.
"Identificar os decretos do governador do
Estado tratando dessa troca de nomes como perseguição política não é correto. É
chato, constrangedor, parece retaliação, mas é uma medida legal, em relação à
qual não cabe discussão", diz o texto, intitulado Ponto e Contraponto. O
documento, publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 14, muda o nome
de 37 estabelecimentos do patrimônio estadual.
Quem mais perdeu homenagens foi o ex-presidente
José Sarney, segundo reportagem de Diego Emir, publicada nesta terça-feira (9)
no Estado de S. Paulo. Mas ele não foi o único. "Os ex-governadores Edison
Lobão – atual senador e ex-ministro de Minas e Energia – (três), Roseana Sarney
(três), João Alberto de Souza (duas) e João Castelo (uma) também tiveram seus
nomes trocados", contabiliza o repórter. Até o poeta Ferreira Gullar
deixou de nomear um local público. Fonte: Brasil 247.