247 – De acordo com a colunista Mônica Bergamo, começa a ser
alinhavado um acordo para livrar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da cassação, caso o
vice Michel Temer assuma o governo. Diz que ele renunciaria à presidência da
Câmara dos Deputados sob o argumento de que o novo governo precisaria articular
nova maioria no parlamento. Seria suspenso pelo conselho de ética, mas manteria
o cargo, garantindo o foro privilegiado.
Ela ressalta que o acerto só será
possível caso o STF (Supremo Tribunal Federal) não atenda ao pedido da
Procuradoria Geral da República, que defende que Cunha seja afastado do cargo. Fonte:
Brasil 247.
OPINIÃO DO BLOG: Pelo que se está vendo, diante de tanta demora
para julgamento desse cidadão na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, que
sempre tem posado de bom moço e paladino da moralidade, e se mostrado apressado
e eficiente em promover o impeachment da presidente Dilma Rousseff de quem se transformou
em adversário (ou desafeto?), ninguém se surpreenda se ele conseguir se sair
muito bem dessa situação, e uma das vertentes é justamente essa da renúncia
para não ser impedido de se recandidatar mais cedo em eleições futuras a outro
cargo eletivo. E como o povo esquece muito ligeiro, quem sabe não voltará a
sorrir cedo e muito cedo como parlamentar exemplar?
Nos últimos anos, o povo brasileiro
tem perdido as esperanças de respeitabilidade dos seus políticos, pelo que
sempre vibra quando esses que passam os pés entre as mãos são pegos pelos
senhores representantes da justiça, que atuando eficientemente lhes tem tirado
direitos e cargos, fazendo-os devolver aos cofres públicos tudo aquilo que não
lhes pertenciam. E no presente caso do deputado Eduardo Cunha a nação aguarda
impaciente que seja punido o mais depressa possível, agora pelo Supremo
Tribunal Federal, esperança maior de se
passar o país a limpo de forma séria e implacável.
Mãos à obra, então senhores da
justiça, antes que seja tarde!