segunda-feira, 21 de março de 2016

“NÃO SOU PETISTA, MAS N]AO SOU CEGA”, DIZ MONICA IOZZI


247 - A atriz da Globo Monica Iozzi voltou a criticar nesta segunda-feira, 21, a parcialidade da mídia brasileira ao propagar o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e incitar a intolerância política. 

"A imprensa tem que divulgar da mesma maneira as acusações sofridas pelo PT, PSDB, PMDB e outros. O que não acontece. Não sou petista, mas também não sou cega", afirmou Mônica à coluna F5, da Folha de S. Paulo.  Para a atriz o "debate raso e tendencioso que vem alimentando a atual atmosfera de ódio, preconceito e intolerância no país".
Monica Iozzi participou ao lado de Letícia Sabatella e Daniel Dantas, de um "vídeo-convite" para a manifestação "contra o golpe" da última sexta (18). "Precisamos parar com esse comportamento de torcidas organizadas. O país parece estar dividido entre "petralhas" e "coxinhas". Ela diz que gravou o vídeo como um convite à discussão e destaca o caráter apartidário do ato. "A ideia não é abonar as ações do PT, mas cobrar que todos os partidos sejam investigados e julgados de maneira imparcial e justa".
Sobre a crítica que fez aos brasileiros que "se informam apenas pelas manchetes do Jornal Nacional", a atriz afirma ter mencionado o telejornal por ser o de maior audiência no país. "Minha intenção com aquele post foi questionar como as pessoas se informam. Não sejamos ingênuos, não existe imparcialidade na imprensa". Fonte: Brasil 247.
OPINIÃO DO BLOG: Nos instantes difíceis por que está passando o País, a imprensa tem mais é que chamar a atenção de todos para tudo quanto vem acontecendo de certo e errado, sem omitir nome algum de fichinhas ou medalhões da política, da burguesia e da sociedade. As paixões partidárias devem ser deixadas de lado, assim entendo,  ainda que se sabia que os empresários ligados aos grandes jornais e televisões tenham todo o direito do mundo de simpatizar com um sistema e lideranças políticas. Os seus veículos de informações, formadores de opinião, devem estar comprometidos, e ainda mais  neste momento brasileiro tão difícil, é com a divulgação plena e desapaixonada dos fatos, para que a sua análise seja feita pelo grande público.  Essa é que é a verdade.
            Em 1964 o povo foi às ruas também e  muito incentivado por figurões, falsos líderes e grandes empresários da imprensa, e deu no que deu. Nada se resolveu ao longo dos 21 anos de ditadura, a não ser prisões arbitrárias de professores, padres, bispos, estudantes e profissionais liberais da mais alta envergadura, espancamentos, torturas e mortes impiedosas, até. O País viveu momentos de muito medo, e os militares mais conscientes chegaram a ponto de discutir o final do regime, devolvendo o Brasil à democracia. Generais mais fortes e resistentes a essa opiniões , entretanto, venceram e prorrogaram a ditadura por muito mais tempo.
E querem agora determinados medalhões da direita brasileira, à luz de golpe, alcançar o poder central da República, respaldados por uma imprensa que a gente já conhece desde 1964, e sem apresentarem razões firmes e indiscutíveis de erros, equívocos e imoralidades praticados pela governante maior da Nação.

O momento exige muita calma do povo e olhos bem abertos para observação desapaixonada das duvidosas atitudes e ações de determinados líderes e grandes empresários.