Artistas de João Pessoa, Recife, Natal e
Fortaleza promoverão um ato público contra o impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT) e em defesa do Ministério da Cultura nesta segunda-feira (16), às
16h, na capital paraibana. A concentração para a manifestação será em frente ao
Teatro Santa Roza, na Praça Pedro Américo.
De lá, os manifestantes seguirão em caminhada até
o Ponto de Cem Réis, onde haverá o encerramento do evento, com uma ciranda. O
objetivo é rechaçar a decisão do presidente interino, Michel Temer (PMDB), de
descartar os avanços obtidos no Minc, como o Conselho Nacional de Políticas
Culturais (CNPC), com a composição paritária de seus membros, Governo e
sociedade civil, a institucionalização do Plano Nacional de Cultura, Sistema
Nacional de Cultura, além de programas que fizeram crescer a produção das artes
e um maior acesso dessa produção pelos brasileiros e brasileiras.
Os artistas deverão levar instrumentos musicais e
promover intervenções artísticas durante o ato público. Como parte do projeto
de cortes do governo provisório, a cultura acabou voltando-se a fundir ao
Ministério da Educação, formando o Ministério da Educação e da Culura. Quem
assumiu a pasta foi o até então deputado pernambucano José Mendonça Bezerra
Filho (DEM), político com inexpressiva atuação no campo cultural. O novo
ministro ainda não se pronunciou sobre seus projetos para a área. As
informações são do ParlamentoPB. Fonte: Portal PARAÍBA Já.
OPINIÃO DO BLOG: Inimaginável que os artistas de grande parte do Nordeste brasileiro se mantivessem silenciosos diante dessa atitude do Governo interino Michel Temer extinguir o Ministério da Cultura e transformá-lo apenas numa pasta e fazendo-a retornar ao Ministério da Educação onde permanecera por tantos e tantos anos anteriormente. Se eles há reclamavam diante dos minguados recursos, segundo muitos deles, repassados no Governo Dilma Rousseff para que pudessem continuar produzindo cultura, imagine-se agora que há mais incertezas quando se trata de uma pasta.
Mas fiquem todos certos de que vêm muito mais apertos por ai, em nome da recomposição econômica do Brasil.