Advogados de
defesa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) confirmaram, nesta terça-feira, que o próprio
peemedebista vai apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Câmara na
próxima quinta-feira. O colegiado investiga quebra de decoro parlamentar de
Cunha por supostamente ter mentido à extinta CPI da Petrobras sobre a
existência de contas no exterior em seu nome. A presença de Cunha encerra o
período de oitivas do colegiado e abre o prazo de dez dias para que o relator
do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), apresente o parecer, que será
lido e votado no Conselho de Ética.
Na reta final da fase de depoimentos, o conselho
ouve o advogado e professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) Tadeu
de Chiara, terceira testemunha de defesa no processo de cassação de Eduardo
Cunha. De acordo com a equipe de defesa de Cunha, Chiara não deve trazer novidades. O depoimento
deve seguir a linha de outras testemunhas indicadas pelo advogado Marcelo Nobre
de tentar dar mais esclarecimentos sobre as suspeitas. Essa postura das últimas
pessoas ouvidas pelo conselho têm levado Marcos Rogério a descaracterizá-las
como testemunhas e classificá-las de informantes.
RECURSO. A expectativa da defesa de Cunha
é que Marcos Rogério entregue o relatório antes mesmo do prazo final previsto,
que seria o dia 30 de maio. Marcelo Nobre tem afirmado que vai recorrer à
Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa, presidida pelo também
peemedebista Osmar Serraglio (PR), se o relator decidir incluir no texto a
acusação de vantagens indevidas. Rogério havia indicado que se novas provas
surgirem sobre o pagamento de propina a Cunha em troca de viabilizar contratos
e negócios envolvendo estatais brasileiras, como a Petrobras, pode considerar
os fatos no final da instrução, dando mais tempo para que a defesa se manifeste.
AFASTAMENTO. No último dia 5, o ministro Teori
Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, determinou o afastamento de
Cunha do mandato de deputado federal e da presidência da Câmara. A decisão
liminar atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
que acusou Cunha de tentar interferir na condução das investigações da
operação.
O PP, o PSC e o SD entraram no Supremo Tribunal
Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade pedindo que o
afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos
Deputados seja analisado e votado pelo plenário da Casa. A ação será relatada
pelo ministro Edson Fachin.
Os aliados de Cunha argumentam no pedido que a
Constituição Federal prevê que medidas tomadas pela Justiça que tenham interferência
em mandato de parlamentares sejam submetidas à casa legislativa à qual pertence
o acusado. Fonte: Correio do Brasil.
OPINIÃO DO BLOG: Apesar de deputados federais paraibanos terem
se comprometido em defender esse cidadão Eduardo Cunha (PMDB), e o fizeram com
unhas e dentes, que triste fato, mesmo sabendo dos escândalos financeiros em
que se envolveu ao longo do seu mandato de deputado federal com depósitos de
somas astronômicas depositadas em bancos suíços; apesar do seu sorriso sempre escarnecedor
quando se referia à abertura de processo de impeachment contra a presidente
Dilma Rousseff (PT) – por mera vingança – de quem se fez desafeto quando percebeu que
ela não interferiria para que os parlamentares do PT fossem condescendentes na
Comissão de Ética e o defendessem; apesar de sempre mencionado nos processos da
Lava Jato e já denunciado pelo Supremo Tribunal, o que é fato é que esse
cidadão hoje sem mandato e sem a presidência dos deputados federais, parasita
público percebendo elevado salário, direito a um avião a jato, direito a
seguranças, direito a moradia de luxo e outras coisas mais inerentes a quem exerce
o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, precisa ser definitivamente
punido e banido da vida parlamentar brasileira.
Os
exemplos que deixou foram péssimos e envergonham a todos os brasileiros de bom
senso e seriedade comprovada. Que no momento certo os parlamentares brasileiros
saibam puni-lo com a convicção de que a sua época precisa terminar.
O Brasil precisa ser passado a limpo senhores parlamentares e a hora é esta.