Ao passar dos dias, a
sociedade se depara com os mais estranhos atos de violência, incapazes da menor
aceitação por todo aquele que tenha bom senso, se é que a violência em si possa
ser por instantes compreendida e tolerada. E como se não bastasse, ainda tem a
sociedade que conviver com um reduzidíssimo número de policias civis e
militares, o que inquestionavelmente permite no crescimento de atos se acham
invadidas cotidianamente.
Diariamente, aqueles
a quem cabe o dever de proteger o cidadão de bem, passam em muitos locais deste
Brasil por situações vexatórias, quando em nome de supostos direitos humanos,
se lhes imputam punições severas por terem sido julgados impiedosos ou no
mínimo inconsequentes pela prática de algum ato em nome da lei. E não são
apenas dez ou cinquenta talvez por este país afora que estão se vendo com
representantes da justiça, por supostamente terem abusado do seu direito
legítimo de policial e defensor da sociedade. Governar e administrar são
qualidades a serem observadas sempre por quem tenha pulso firme, mas, distante
de omissão e medo porque não se pode agradará jamais agradar a todos e servir a
dois senhores.
Neste momento, os
telejornais do Brasil e a chamada grande imprensa mostram o drama vivido por
policiais que tentando impedir ações de marginais contra a sociedade, na Região
Sudeste, há poucos dias, respondiam aos disparos feitos pelo condutor de um
automóvel que em disparada pelo centro de São Paulo, buscava escapar da lei
enquanto punha em perigo a vida de tantos pedestres. Contra quem atira a
polícia deve lançar apenas jatos perfumadas ou se deixar atingir para satisfazer
as ações demagógicas de uns poucos? Foram treinados para policiar e proteger ou
para ver, ouvir e calar?
Os marginais eram na
verdade dois meninos que furtaram um automóvel e assim, provocavam medo na
população do centro da cidade de São Paulo.
O motorista mirim foi morto.
Os policiais foram
presos e aguardam solução para sua soltura ou condenação por parte dos seus
superiores e da justiça a que têm defendido destemida e ardorosamente quando
protegem pessoas da sociedade.
Ora, se furtaram um
automóvel, dispararam contra a polícia, desobedeceram a ordem de parada, espalharam
o terror em pela via pública, por serem crianças estão isentas à ação da lei? E
se tivessem atingido e morto um dos policiais pai de família, ou a qualquer pessoa
do povo, quem choraria por esses e consolaria as viúvas e os seus filhos.
Tenham paciência, mas assim é pedir demais de quem tanto oferece e ganha tão
mal. A lei é medida de proteção aos bons e de punição aos maus e para a sua
aplicação os resultados e efeitos são inesperados.