Realmente,
existem fãs e fãs: aqueles que admiram e respeitam as pessoas a quem nomearam
como seus ídolos e aqueles que amando a outros passam a ojerizar escolhidos e
até ofendê-los, dependendo do seu humor no dia. E geralmente isso se dá também por
inveja ou raiva, coisa muito comum entre os fãs.
As
reações populares sobre políticos, artistas de cinema e televisão, cantores,
dançarinos, sacerdotes, pastores, etc., se tornam muito perigosas no instante em
que expõem suas antipatias por alguém que esteja gozando de posição destacável.
Ai a coisa piora ainda mais quando é usada a rede mundial de computadores e as
chamadas redes sociais ou outros meios mais simples de comunicação para
extravasamento das suas opiniões contraditórias ao sucesso de alguém. Acredito
que imaginam os assim desavisados que as pessoas atingidas são incapazes de
reagir. E de repente, a justiça interpela os agressores, cobrando-lhes
retratação pública e elevadas indenizações por ofensas morais e/ou por discriminação.
É
quando se começa a pensar melhor e a se dizer intimamente, meu Deus aonde
estava eu com a cabeça quando fiz isso ou aquilo? Raciocínio tardio não
conserta erros, minha gente e nem tira pancadas (morais) dadas.
Fiquei
surpreso mais uma vez vendo que a cantora Preta Gil novamente é atingida em sua
dignidade por quem dela não gosta, enquanto nada fez contra os seus algozes.
Vê-se que tudo foi feito, aparentemente apenas para atingir a bela morena:
preconceito, racismo, discriminação? ,Aliás, essa jovem e bela mulher já fora vítima
e de forma muito dura também, em programa de televisão, do deputado federal Bolsonaro,
político que se acostumou a ofender pessoas indistintamente.
Preta
Gil é inquestionavelmente um dos valores artísticos do Brasil e merece respeito
por quem dela goste ou não. O país precisa amadurecer através do seu povo para
aprender a valorizar os seus filhos e irmãos. Como seria se todos de repente
resolvessem sair ofendendo a quem não mereça a sua simpatia? Basta de escárnios
e preconceito!