De acordo com informações
publicadas no jornal O Estado de S.Paulo no último domingo (17/07),
graças às delações premiadas, quinze dos condenados pela Operação Lava Jato já
reduziram suas penas em 326 anos. Isso corresponde a 28% dos 1.149 anos de
prisão sentenciados pelo juiz Sergio Moro.
Sorte maior, porém, teve a
doleira Nelma Kodama. Com uma primeira condenação de 15 anos e investigada em
mais 15 inquéritos ainda em andamento, mesmo sem ter delatado ninguém nas
investigações da Lava Jato, teve a prisão domiciliar antecipada em três meses
por Moro. Foi uma decisão atípica, em um despacho cujo teor está sendo mantido
em segredo, como ele determinou:
“Por ora mantenho o sigilo sobre
estes autos em relação a terceiros”.
Com isso, desde o final de junho
ela está em casa, em São Paulo. Aproveitando-se da tornozeleira eletrônica de
uso obrigatório, estreou como modelo em um ensaio fotográfico para a revista
Veja.
A foto que a revista publicou na
edição desta semana (16 a 22 de julho) é até bem comportada entre outras da
série clicada pelo fotógrafo Jefferson Coppola. Como admitiu no Instagram o
jornalista Ulisses Campbell (aquele mesmo que perseguiu familiares de Lula e
depois foi obrigado a se desculpar), autor
da matéria na revista, houve fotos “mais ousadas”. Teriam sido, inclusive,
rejeitadas pelo Facebook.
Aguarda-se os próximos capítulos
desta “novela” da doleira. Quem sabe ela não surgirá nas revistas masculinas
apenas com a tornozeleira, única peça que não pode despir, sob o risco de
voltar para detrás das grades?
Para antecipar o benefício da
doleira, Moro, que já admitiu que a presa tem a “personalidade voltada para o
crime”, substituiu a prisão preventiva que ele havia decretado em domiciliar.
Em outra decisão judicial, Nelma
foi condenada pela lavagem de R$ 221 milhões. Fonte: Pragmatismo Político.
OPINIÃO DO BLOG: Em não tendo sido recomendado à distinta Nelma Kodama, em processo, na hora em que se lhe permitiu sair com tornozeleira para sua residência e sociedade, que não poderia se dedicar a trabalho honesto como esse das fotos, me parece que não lhe resta outra alternativa de sobrevivência, não?
Afinal está precisando "reforçar" o seu caixa particular.