Pelo menos eu entendo e de
muitos anos, que medidas tomadas contra bancos e banqueiros neste país, se não
são totalmente inúteis, os efeitos em favor da clientela são muito pequenos e
ineficazes mesmo. Agora imagine-se se há um movimento paredista em favor dos seus funcionários. Ai é que a gente fica de fora mesmo.
A gente é totalmente
desrespeitado quando os bancos estão em pleno funcionamento e muito mais ainda quando os seus servidores fazem greve por melhores salários, menor jornada de trabalho, contratação de outros servidores, reposição dos índices de inflação, etc, etc. Ai é que a gente continua ao completo e indiscutível abandono, até porque as leis em favor dos clientes me parecem que em muitas ocasiões não se destinam a quem precisa de bancos.
Ai leio hoje em portais
paraibanos que em Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba. durante esta greve dos bancários, o
Procon anuncia que já existem mais de 160
autos de infração contra os bancos já em greve há 24 dias.
Os governantes em busca de
mais dinheiro negociam as folhas de pagamentos dos servidores públicos e os
deixam sempre abandonados à própria sorte, e porque os banqueiros que recebem
lucros elevadíssimos anualmente, não estão nem ai para aqueles que precisam
usar dos seus serviços, ainda que os seus salários durem tão poucos dias.
Quando em greve, como
nestes 24 dias, os seus caixas eletrônicos fornecem diariamente uma certa
quantia aos clientes e nem sempre são suficientes para quitação de dívidas no
comércio local, pelo que muitos têm que voltar às agências várias
vezes até o recebimento da quantia realmente desejada. É um absurdo isso que os
bancos fazem com a sua clientela, principalmente aquela mais humilde e que já
está vivendo a aposentadoria, única fonte de renda para se manter e aos seus
familiares também.