247 - Para a Polícia
Federal, havia risco de o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fugir do país
entre setembro e outubro. Na semana passada, ele foi detido na 34° fase da Lava
Jato enquanto acompanhava a mulher em tratamento contra o câncer em um hospital
de São Paulo. Com a repercussão do caso, Mantega acabou liberado oito horas depois.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo,
investigadores da PF dizem ter identificado que Mantega, que nasceu na Itália e
tem cidadania italiana, tinha passagem marcada para Paris acompanhado da mulher,
para o dia seguinte da detenção, no dia 22 de setembro.
Depois da prisão, ele
teria remarcado a viagem para 8 de outubro, com retorno para o dia 15 do mesmo
mês.
"SÓRDIDA
INVENCIONICE", DIZ DEFESA. A defesa de Guido Mantega nega que houvesse
uma passagem para o dia seguinte à operação, mas confirma que o ex-ministro e a
esposa tinham planos de viajar para Paris em 8 de outubro. Segundo seu
advogado, José Roberto Botochio, eles desistiram da viagem após o agravamento
do estado de saúde de Eliane Berger.
O advogado negou
ainda que Mantega tivesse planos de fugir do país e classificou as acusações de
“uma sórdida invencionice”.
Ainda segundo a
Folha, diante do que seria um plano de fuga de Mantega do país, a PF teria
sugerido informalmente ao juiz Sergio Moro que apreendesse o passaporte do
ex-ministro.
Até a tarde de terça
(27), porém, não havia medidas cautelares que o impedissem de viajar para o
exterior. Fonte: Brasil 247.