A
denúncia do Ministério Público Federal assinada pelo procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, em 18 de agosto de 2015, informa a
existência de uma organização criminosa para desvio de recursos públicos,
corrupção de agentes e lavagem de dinheiro.
Mais de
R$ 29 milhões em propina foram pagos ao senador Fernando Collor de Mello
(PTB-AL) entre 2010 e 2014. De acordo com o R7, os valores são referentes a um
contrato de troca de bandeira de postos de combustível entre a BR Distribuidora
e a Derivados do Brasil e também de contratos de construção de bases de
distribuição de combustíveis firmados entre a BR Distribuidora e a UTC
Engenharia.
O senador
responde por corrupção passiva (30 vezes), lavagem de dinheiro (376 vezes) e
peculato (48 vezes).
Também
são denunciados: Caroline Serejo Medeiros Collor de Melo, esposa do senador;
Luís Pereira Duarte de Amorim, considerado o “testa-de-ferro” do senador; Pedro
Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, na condição de “operador particular” do
senador; Luciana Guimarães de Leoni Ramos, esposa de Pedro Paulo; os assessores
parlamentares Cleverton Melo da Costa (falecido), Fernando Antônio da Silva
Tiago e William Dias Gomes; e Eduardo Bezerra Frazão, diretor financeiro da TV
Gazeta de Alagoas.
A
Procuradoria-Geral da República pede a perda da função pública dos
acusados e a reparação dos danos materiais e morais causados, no valor de
R$ 154,75 milhões; e a decretação da perda, em favor da União, dos bens e
valores objeto da lavagem de dinheiro, judicialmente apreendidos ou
sequestrados, no total de R$ 30,9 milhões. Fonte: Notícias ao Minuto.