(Reuters) - A Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) informou nesta terça-feira que recusou pedido da
empresa aérea boliviana Lamia para transportar a Chapecoense diretamente do
Brasil para a Colômbia com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e
na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os
países.
"O
acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê
operações como a solicitada", disse a Anac em nota oficial, acrescentando
que, em complemento à negativa, a agência informou aos solicitantes do voo que
o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira ou colombiana,
nos termos dos acordos internacionais em vigor.
Com
a recusa da Anac, o time da Chapecoense voou primeiramente do Brasil para a
Bolívia, e de lá saiu em um voo da Lamia com direção a Medellín, na Colômbia.
Este foi o voo que caiu em uma região montanhosa colombiana, matando 76 das 81
pessoas a bordo.
"A
Anac se solidariza com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta
madrugada, 29/11, com o time da Chapecoense, nas proximidades de Medellín, na
Colômbia", acrescentou a agência.
O
avião levava jogadores, equipe técnica e funcionários da equipe de Chapecó
(SC), além de jornalistas que iriam cobrir o jogo da equipe pela final da Copa
Sul-Americana na quarta-feira, em Medellín, contra o Atlético Nacional.
(Reportagem
de Anthony Boadle) Fonte: Brasil 247.