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Aumentam as incertezas sobre o futuro do mandato do presidente Michel Temer. O
cheque no valor R$ 1 milhão da empreiteira Andrade Gutierrez comprova a
materialidade do recebimento de "propina" para a campanha de Temer a
vice-presidente em 2014.
O
cheque nominal da Andrade Gutierrez no valor de R$ 1 milhão depositado na conta
da campanha de Temer e extratos bancários comprovam o depósito de R$ 1 milhão.
O executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, em 19 de
setembro, afirmou ao TSE que houve pagamento de propina disfarçado de doação
oficial à campanha de 2014 que elegeu Dilma e Temer.
Leia
reportagem de Esmael Morais sobre o assunto:
Um
cheque de R$ 1 milhão comprova a materialidade do recebimento de propina pelo
ilegítimo Michel Temer (PMDB) da empreiteira Andrade Gutierrez, enrolada até o
pescoço na Lava Jato. O dinheiro abasteceu o comitê financeiro do então
candidato a vice-presidente na eleição de 2014.
O
cheque nominal da Andrade Gutierrez no valor de R$ 1 milhão depositado na conta
da campanha de Temer e extratos bancários comprovam o depósito de R$ 1 milhão.
O
executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, em 19 de
setembro, afirmou ao TSE que houve pagamento de propina disfarçado de doação
oficial à campanha de 2014 que elegeu Dilma e Temer.
O
ministro Herman Benjamin, do TSE, é o relator do julgamento das contas da
campanha Dilma-Temer. No entanto, o ilegítimo Temer havia solicitado para
separar as contas dele da de Dilma. Só que, pelo andar da carruagem, mesmo com
a separação das contabilidades, o tinhoso pode ser cassado pela Justiça
Eleitoral.
Também
há outra suspeita de R$ 2 milhões pagos à Noschang Artes Gráficas, sediada no
município de Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul, cujo proprietário da
empresa é um cliente do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB). A gráfica
recebeu repasses da conta de campanha de Temer e da Fundação Ulysses Guimarães
(FUG).
Essas
transações que vieram à tona do TSE já dão dor de barriga em Temer, que pode
ser cassado por corrupção eleitoral.
Não
há que repisar no fato que o ilegítimo também é alvo de outras delações na Lava
Jato, como aquela da propina de R$ 10 milhões recebida da Odebrecht (clique
aqui para relembrar). Entretanto, essa bronca não integra o rol das denúncias
na Justiça Eleitoral.
Caso
Temer seja defenestrado pelo TSE, o que é muito provável, o Congresso Nacional
elegerá um novo presidente pela via indireta (sem voto popular). Um dos nomes
já no aquecimento é do ex-ministro da Defesa e da Justiça e ex-presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, hoje dedicado às atividades como
"banqueiro" sócio do BTG Pactual. Fonte: Brasil 247.