PROFESSORA É INTERNADA APÓS SER AGREDIDA POR ALUNO INFELIZ COM NOTA

Uma professora de matemática foi internada após ser agredida por um aluno que ficou inconformado com uma nota que fora lançada errada. O caso aconteceu nesta quarta-feira (23), na Escola Estadual República do Nicarágua, que fica na zona leste de São Paulo.

Segundo o R7, o aluno agressor é do 2º ano do Ensino Médio. O marido da vítima disse à Agência Record que o menino ficou revoltado com uma nota digitada errada. Ele conta que a professora garantiu que faria a correção, mas mesmo assim o jovem a xingou e, em seguida, a agrediu com socos.

A professora está na UTI do Hospital Brasil, em Santo André, com hematoma na cabeça e uma costela fraturada. O rapaz prestou esclarecimentos no 69º DP e foi liberado depois.

O caso será investigado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que garantiu que medidas serão tomadas nos próximos dias. Fonte: Notícias ao Minuto. 

OPINIÃO DO BLOG: Além de ser um ato de covardia por estar espancando uma mulher, entende-se que o mal é muito maior quando por se tratar de uma professora a quem cabe a responsabilidade de educar e ensinar ao aluno. É profundamente lamentável que depois da situação por que passou a professora, com internamento em UTI diante da gravidade dos ferimentos advindos da agressão do aluno, ainda o jovem depois de ser ouvido tenha sido liberado com a maior naturalidade como se nada de errado e contra a lei tivesse feito.

Imagine-se, porém, se o problema tivesse acontecido de forma contrária. A esta altura a imprensa e as redes sociais estariam postando textos contra a professora e se pedindo inclusive a sua demissão além de punição imediata dentro do rigor da lei. 

Infelizmente cada vez aumenta mais o número de agressões a professores de ambos os sexos, provocadas por alunos, e que se defendem geralmente quando não pelos próprios pais ob alegação de colapso nervoso e estresse.Falta0lhes a aplicação do rigor da lei, isso é o que lhes falta em verdade.

Nada justifica fato dessa natureza não.