quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

CORREIOS ESPERAM 5 MIL EMPREGADOS PARA DEMISSÃO VOLUNTÁRIA E FECHAM 200 AGÊNCIAS




Os Correios esperam adesão de cinco mil funcionários ao plano de demissão voluntária, aberto em janeiro e com término nesta sexta-feira (17). Em meio à mais grave crise financeira pela qual já passou, a empresa recebeu até o momento a adesão de três mil funcionários. O Plano de Desligamento Incentivado para Aposentados (PDI) tem como público-alvo os empregados com mais de 55 anos e tempo de serviço para requerer aposentadoria. De acordo com o G1, a expectativa inicial era ter de 6 mil a 8 mil adesões, com economia anual de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. "A nossa expectativa é ficar em torno de 5 mil. Só os 3 mil que já aderiram já representam uma economia anual da ordem de R$ 400 milhões", explicou Guilherme Campos, presidente da estatal. Até o final do ano, os Correios planejam fechar cerca de 200 agências neste ano, reduzir custos e reestruturar a folha de pagamentos. A empresa acumula dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos - em 2016, o prejuízo foi de R$ 2 bilhões, ante R$ 2,1 bilhões de rombo no ano anterior. Os Correios também pretendem reajustar tarifas postais nos próximos meses, considerando que existe necessidade de aumentar em 7% as taxas por causa do represamento das tarifas nos anos anteriores. Campos explicou que outro ponto fundamental para reestruturar o orçamento dos Correios é encontrar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários, o Postal Saúde. O custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos últimos anos, já que pelo modelo a estatal arca com 93% dos custos do plano de saúde e os funcionários, com 7%. "Estamos negociando com os trabalhadores, com os sindicatos, buscando uma alternativa. Nos moldes que está é impossível de ser mantido", acrescentou, descartando em seguida a privatização da empresa. Fonte: BN – BAHIA NOTÍCIAS.

OPINIÃO DO BLOG: Se em todo Brasil grande parte da população já reclamava de receber suas cartas, impressos e encomendas com atrasos consideráveis, imaginem agora o que vai acontecer, depois do fechamento dessas agências postais e da demissão voluntária de cinco mil servidores da ECT. 
        A Embrapa também passou por esse processo demissão voluntária de servidores há alguns anos e ainda hoje centenas de produtores afirmam-se insatisfeitos com essa decisão daquele importante órgão.
          Em 2016, também se anunciou o fechamento de agências do Banco do Brasil e Nordeste, a título de redução de despesas para o governo, entretanto uma grande pressão e movimentação popular conseguiu fazer com que essa ideia não frutificasse. Menos mal para todos nós.
           Pelo que vemos e diante do histórico relatado, há possibilidade dos governantes mais cedo ou mais tarde, em nome da modernização da máquina administrativa e de redução de despesas, desativarem alguns dos órgãos governamentais existentes. 
            Só não se escuta falar é em conter despesas por exemplo, referentes a pagamentos integrais de salários de deputados federais e senadores faltosos no Congresso Nacional. Ou corte de tantas regalias recebidas por políticos brasileiros, cuja grande maioria só exercem cargos por questão de status, nada mais que isso.