sábado, 4 de março de 2017

JOÃO VÍCTOR CLAMA POR JUSTIÇA


Simplesmente o que mostra o vídeo que trata da condução – se é que se pode considerar condução – do garoto João Víctor por duas pessoas que trabalham na lanchonete Habib’s, situada à Vila de Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo, é por demais traumatizante a qualquer pessoa sensível, haja vista a forma como se procedeu com total desprezo por um ser humano, principalmente em se sabendo que pode ter sido fortemente agredido por eles mesmos,
E é porque no Brasil muito se fala cotidianamente em Direitos Humanos e Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Exige-se demais a observação dessas leis e outras normas até, mas em verdade, na prática é o que se está vendo no vídeo, retratando total desprezo pelo ser humano seja ele de qualquer idade e principalmente se pertencer a classe social inferior, economicamente.
Pergunto-me como se pode assistir a tremenda barbaridade sem se deixar tomar por profundo sentimento de revolta, por mais agressiva que tivesse sido a criança. E não faltarão os arautos da impunidade neste momento para alegar que o garoto era perigoso.  Aliás, já estão afirmando isso. na tentativa de limpar a barra da lanchonete que também tem responsabilidade no fato criminoso.


Como se trata de um menino pobre e pedinte, os seus agressores, podem crer, estavam certos da impunidade.
À reação popular nas imediações da conceituada casa de lanches, bem como ampla divulgação do caso pela imprensa nacional e redes sociais, fizeram com que a lanchonete publicasse uma nota explicativa de que afastara as pessoas envolvidas no episódio trágico. Entretanto, para entendedores do Direito e de Justiça, não está a empresa afastada de participação no crime, uma vez que esse fora cometido por pessoas ligadas a ela profissionalmente e em horário de pleno expediente. .
Aguardemos, pois, o pronunciamento da Justiça, sentenciando a quem realmente mereça, sem desconhecimento, de que mais uma vítima social se torna alvo de punição dolorosa e duríssima por parte de quem defende os poderosos.