Fontes ligadas a Eduardo Cunha
afirmam que, preso e com os bens bloqueados, ele está cobrando dívidas antigas
de alguns colegas. O ex-deputado está na sede da Polícia Federal, em Curitiba,
desde outubro de 2016, depois de perder o foro privilegiado.
Nessa quinta-feira (30), foi
condenado pelo juiz Sérgio Moro, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de
dinheiro e evasão fraudulenta de divisas, a 15 anos e quatro meses de prisão.
Cunha é acusado de receber
propina de US$ 1,5 milhão em um negócio da Petrobras em Benin, na África.
Com a decisão, aumentam também as
chances de o ex-deputado fechar um acordo de delação premiada. A decisão
depende de habeas corpus que será julgado em breve pelo Supremo Tribunal
Federal (STF). Caso lhe seja negado o benefício, é bem possível que ele resolva
prestar depoimentos à Lava Jato e contar o que sabe.
Além desses fatores, após a
divulgação da sentença, advogados do ex-deputado questionaram a rapidez com que
Moro julgou o réu. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a
defesa alega que, em apenas 43 horas, o juiz conseguiu ler 290 páginas com
alegações do réu e da acusação, presidir duas audiências, redigir um despacho
e, ainda, a sentença condenatória de 89 folhas. Fonte: Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: Como os advogados do caso Eduardo Cunha, desde que ele estava deputado
federal achavam uma facilidade muito grande em retardar providências da justiça
contra o seu patrocinado, pelo que era o mesmo sempre que fotografado possuidor
de um verdadeiro sorriso de escárnio, viram agora fugir-lhes por entre os dedos
valorosas chances de procrastinação do resultado final daquele cidadão, ai
passam a dizer que estranham tantas páginas serem lidas de forma tão rápida
pelo juiz Sérgio Moro.
Na verdade, é hora da justiça ser mais célere ainda, principalmente no
julgamento de fatos criminosos como esse do ex-presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha.
O país passa por uma crise econômica e moral sem precedentes e aquele
senhor não pode ser como compreendido como um pobre coitado, sobretudo porque
conhece a fundo as leis e as dificuldades deste bravo e heroico povo.
Justiça contra pessoas como Eduardo Cunha será sempre aplaudida e
merecedora da admiração popular. Passe-se o país a limpo, sem dó nem piedade e
se tome todos os bens e esvaziem todas as contas bancárias aqui ou alhures de
pessoas envolvidas nesse esquema desgraçado de roubalheira.