Como
forma de facilitar a aprovação da proposta na Câmara, o governo estuda a
possibilidade de não aumentar a idade mínima para aposentadoria de acordo com a
expectativa de vida do brasileiro. Na proposta enviada ao Congresso, esse
mecanismo seria acionado sempre que a expectativa de sobrevida no país crescesse
em um ano. Segundo informações de O Globo, outro tópico em análise trata das
mudanças previstas para os benefícios assistenciais (BPC-Loas). No texto
original, esses benefícios deixariam de ser vinculados ao salário mínimo e
teriam aumento gradual da idade para receber o auxílio, dos atuais 65 para 70
anos. Agora, o Executivo pensa em deixar essa questão de lado para retratá-la
posteriormente. De acordo com a publicação, o governo trabalha ainda em uma
proposta alternativa para a reforma. "A fase de transição não pode durar
30 anos, 40 anos, porque o país não pode esperar", afirmou uma fonte
envolvida nas discussões ao jornal. Atualmente, o governo prevê que homens com
menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 vão ter que cumprir a idade mínima
de 65 anos para se aposentar. Um assessor do presidente Michel Temer (PMDB)
revelou também que a equipe econômica também resiste a abrir exceção para
grupos diferenciados, pois criaria precedentes. Fonte: Notícias ao Minuto.