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Estar ao lado de Michel Temer é um péssimo negócio para todos os políticos que
precisarem se reeleger em 2018. Como revelou a pesquisa Ipsos, para 90% dos
brasileiros, o Brasil segue no rumo errado, com Temer na presidência.
Coincidência
ou não, na noite de ontem, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) publicou um
vídeo, em que critica a terceirização e o aumento de impostos sobre a folha de
pagamento, em que praticamente rompe com o projeto golpista.
Mais
do que simplesmente romper com Temer, Renan já negocia uma aliança com o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todos os cenários sobre
sucessão presidencial.
Ou
seja, ele antecipa uma tendência, que será seguida por vários políticos que
hoje integram a base de Temer.
Essa
aliança foi retratada numa reportagem de Vandson Lima e Fábio Murakawa, do
Valor.
"Não
é por cargos e nem por discordâncias sobre terceirização ou mudanças na
aposentadoria que o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), tem se
tornado cada vez mais crítico ao governo do presidente Michel Temer.
Pragmático, às voltas com a Operação Lava-Jato e preocupado com a reeleição do
filho no comando de Alagoas, Renan resolveu iniciar um movimento de desembarque
da base aliada para apostar suas fichas em uma aliança com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em 2018", dizem os jornalistas.
"Renan,
que nunca cortou laços com Lula, aposta que a economia não dará sinais robustos
de recuperação até 2018 e que as reformas vão minar a popularidade de seus
defensores."
Em
outras palavras, associar-se ao golpe será suicídio político.
Fonte: Brasil 247.
OPINIÃO
DO BLOG: Pelo poder tudo vale –
Renan e Lula –, é o que se deduz agora quando a insatisfação popular está muito
patente e ameaça seriamente o futuro político de muitos caciques de partidos
importantes como o PMDB. Há muito pouco tempo, ninguém imaginaria uma possível
união de lideranças politicas brasileiras com Luiz Inácio Lula da Silva,
fortemente bombardeado por tantos políticos que inclusive se uniram a olhos
vistos, e promoveram a cassação de Dilma Rousseff, cria inquestionável do
ex-presidente, liderança maior do PT.
Para os políticos, o
povo que se lixe ou se vire, porque para eles que se acostumaram aos corredores
palacianos, jamais renunciarão aos tais e por isso mesmo farão qualquer acordo
e venderão suas almas a Lúcifer, se preciso for.
Quantos partidários não
brigaram depois da cassação de Dilma e se tornaram verdadeiros inimigos, por
conta da cassação da ex-presidente? Agora, já se delineia um novo pacto
político partidário e o povo ou grande parcela dele, poderá assistir logo mais,
pelo visto, à união de muitos que se fizeram presentes em verdadeira arena de
combate.
Quanto mais se
assiste a realizações de tendências a novas
alianças, mas se sente que a política dá nojo. Ninguém é pela Pátria, mas se
mesmo e pelo engrandecimento dos seus familiares.