sexta-feira, 31 de março de 2017

RENAN ANTECIPA TENDÊNCIA: ALIANÇA COM LULA




247 – Estar ao lado de Michel Temer é um péssimo negócio para todos os políticos que precisarem se reeleger em 2018. Como revelou a pesquisa Ipsos, para 90% dos brasileiros, o Brasil segue no rumo errado, com Temer na presidência.
Coincidência ou não, na noite de ontem, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) publicou um vídeo, em que critica a terceirização e o aumento de impostos sobre a folha de pagamento, em que praticamente rompe com o projeto golpista.
Mais do que simplesmente romper com Temer, Renan já negocia uma aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todos os cenários sobre sucessão presidencial.
Ou seja, ele antecipa uma tendência, que será seguida por vários políticos que hoje integram a base de Temer.
Essa aliança foi retratada numa reportagem de Vandson Lima e Fábio Murakawa, do Valor.
"Não é por cargos e nem por discordâncias sobre terceirização ou mudanças na aposentadoria que o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), tem se tornado cada vez mais crítico ao governo do presidente Michel Temer. Pragmático, às voltas com a Operação Lava-Jato e preocupado com a reeleição do filho no comando de Alagoas, Renan resolveu iniciar um movimento de desembarque da base aliada para apostar suas fichas em uma aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018", dizem os jornalistas.
"Renan, que nunca cortou laços com Lula, aposta que a economia não dará sinais robustos de recuperação até 2018 e que as reformas vão minar a popularidade de seus defensores."
Em outras palavras, associar-se ao golpe será suicídio político. Fonte: Brasil 247.
 
OPINIÃO DO BLOG: Pelo poder tudo vale – Renan e Lula –, é o que se deduz agora quando a insatisfação popular está muito patente e ameaça seriamente o futuro político de muitos caciques de partidos importantes como o PMDB. Há muito pouco tempo, ninguém imaginaria uma possível união de lideranças politicas brasileiras com Luiz Inácio Lula da Silva, fortemente bombardeado por tantos políticos que inclusive se uniram a olhos vistos, e promoveram a cassação de Dilma Rousseff, cria inquestionável do ex-presidente, liderança maior do PT.
Para os políticos, o povo que se lixe ou se vire, porque para eles que se acostumaram aos corredores palacianos, jamais renunciarão aos tais e por isso mesmo farão qualquer acordo e venderão suas almas a Lúcifer, se preciso for.
Quantos partidários não brigaram depois da cassação de Dilma e se tornaram verdadeiros inimigos, por conta da cassação da ex-presidente? Agora, já se delineia um novo pacto político partidário e o povo ou grande parcela dele, poderá assistir logo mais, pelo visto, à união de muitos que se fizeram presentes em verdadeira arena de combate.
Quanto mais se assiste a realizações de  tendências a novas alianças, mas se sente que a política dá nojo. Ninguém é pela Pátria, mas se mesmo e pelo engrandecimento dos seus familiares.