Um dia depois de o PSB definir
que seus filiados deveriam votar contra as reformas do governo Michel Temer, a
bancada de deputados federais da sigla não seguiu essa orientação e rachou na
análise da reforma trabalhista em comissão especial da Câmara, nesta terça
(25).
Sétima maior bancada da Casa (35
das 513 cadeiras) e ocupando o ministério de Minas e Energia, o PSB tem dois
integrantes da comissão que analisa a mudança na legislação trabalhista.
Com a indefinição, o partido foi
o único entre os principais que não apresentou orientação favorável ou
contrária à reforma. Na votação da comissão, que aprovou o relatório por 27
votos a 10 nesta terça, Danilo Cabral (PE) votou contra e Fábio Garcia (MT), a
favor.
Apesar da decisão da executiva do
PSB, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o ministro Fernando Bezerra
Filho atuam alinhados ao Palácio do Planalto.
O temor do governo é de que o
racha no PSB se espalhe por outras legendas aliadas. Desde a semana passada,
ministros e líderes partidários trabalham para atender pleitos de aliados e
diminuir as defecções.
Temer autorizou seus assessores a
cobrar fidelidade desses deputados em um sinal de que poderia ampliar os
espaços de quem se mantiver alinhado com o governo. (Folhapress) Fonte:
Notícias ao Minuto.