Desde
quando a Operação Lava Jato começou a atingir o setor político, que mensageiros
tentam fechar acordo entre dois ex-presidentes e o atual presidente da
República.
Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (PMDB)
tinham o objetivo de liderar um pacto para a classe política, fragilizada pelo
avanço das investigações.
Segundo
revela a Folha de S. Paulo, aliados de líderes políticos se reuniam para
discutir medidas que limitassem a operação Lava Jato e impedir que o grupo
formado por PSDB, PT e PMDB seja 'exterminado' até 2018.
A
reportagem conversou com pessoas relacionadas às três partes e, segundo eles, a
Lava pretende eliminar a classe política e abrir espaço para um novo projeto de
poder, capitaneado, por exemplo, por aqueles que comandam a investigação.
Os
emissários para debater o assunto seriam o ex-ministro do STF Nelson Jobim e o
atual ministro da corte Gilmar Mendes.
Lula,
Temer e FHC estariam cientes de que, se não houver entendimento para assegurar
um processo eleitoral "tranquilo" em 2018, aparecerá um
"outsider" ou "aventureiro".
Ainda
segundo a Folha, o acordo entre os três passaria pela manutenção de Temer até
2018 e a realização de eleições diretas, em outubro do ano que vem, com a participação
de Lula.
No
entanto, as discussões estão divididas entre o pacto para a classe política e
as articulações do Congresso, que buscam medidas práticas para eliminar o que
consideram abusos da Lava Jato e fazer uma reforma política.
Destaca-se
que as acusações contra Lula e FHC foram encaminhadas a instâncias inferiores pelo
relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, visto que ambos não têm foro
privilegiado. Já Temer, embora tenha sido citado em dois inquéritos, não é
investigado por ter "imunidade temporária". Fonte: Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: Antes de se duvidar da possibilidade de acordo conforme o texto acima menciona estar acontecendo, nos lembremos de que os políticos sempre dizem uma coisa e fazem outra, sem o menor pudor.
Eles brigam no campo político e até aparentam intrigas definitivas em nome de suas próprias ideologias, porém quase sempre estão se reunindo às escondidas, preferencialmente, em redor de lautas mesas sempre regadas a champanhe francesa e finíssimo whisky.
Para essas raposas velhas sempre famintas, buscar o poder de qualquer forma é o que interessa e não deixarão é claro, se fazerem substituídos por nomes novos ou por aventureiros como querem denominar possíveis novas presenças no mundo político brasileiro a partir de 2018.
Que surjam então novos nomes para substituição de todos aqueles que participaram do lamaçal da corrupção brasileira tão presente nas nossas vidas, apesar de ocorrer há anos.