domingo, 23 de abril de 2017

VOLTANDO PARA DEUS




Que surpresa mais triste professora, essa de que você resolveu partir sem se despedir da família e muito menos dos amigos! Há duas ou três semanas, não lembro com precisão, apanhei você à porta de casa no Juá, e a conduzi com uma Bíblia nas mãos até sua Igreja, Assembleia de Deus, onde passaria a tarde orando e pedindo por si e pelos seus entes queridos, lembra?

Ah, e você estava feliz porque seria avó. Me falou disso com a maior alegria do mundo. Os seus olhos brilhavam de tanta alegria e emoção. Quanta felicidade deixou transparecer, não foi mesmo?

Ao chegar em casa disse à minha família do nosso casual reencontro e das coisas que pudemos conversar. E ficamos felizes também porque gostamos de você há muito tempo.

Como a vida é misteriosa, não é não? De repente me chega alguém e anuncia friamente que você, minha querida professora Nádia, resolveu partir para se encontrar com o Salvador e não se despediu de ninguém. Mulher, fiquei calado e pasmo! Bateu-me uma tristeza danada minha amiga professora Nádia, muito embora acredite no que dizem os cristãos mais sábios que morrendo é que se vive.

De onde me acho agora, quero desejar-lhe um alegre encontro com Deus e que possa continuar com o olhar de mãe sobre seus filhos, e tendo a certeza de que deixou muitas saudades em todos que conviveram consigo, sobretudo da Escola Antenor Navarro.

Até outra hora, minha querida amiga e um cheiro no seu coração!