O
juiz titular da 14.ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, Francisco
Eduardo Guimarães Farias, autorizou a transferência do ex-ministro Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN), preso preventivamente no âmbito da Operação Manus,
desdobramento da Lava Jato, do Rio Grande do Norte para Brasília. O pedido foi
feito pelo juiz Federal Vallisney de Oliveira, da 10.ª Vara, no Distrito
Federal.
A
Operação Manus investiga fraudes de R$ 77 milhões na construção da Arena das
Dunas para a Copa do Mundo de 2014. Henrique Alves está sob suspeita de receber
propinas das empreiteiras OAS e Odebrecht na campanha eleitoral daquele ano,
quando concorreu ao governo do Estado.
A ação, executada em
parceria entre a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Distrito
Federal, também apura irregularidades que teriam sido cometidas pelo grupo
liderado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha nas vice-presidências de
Fundos e Loterias e Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal (CEF).
Pelo fato de ser
investigado por crimes diferentes nos dois Estados, Henrique Alves foi alvo de
dois mandados de prisão. Acabou detido, nesta terça-feira, 6, em Natal.
O juiz federal
Vallisney de Oliveira entendeu, no entanto, que ele deve ficar detido em Brasília,
e pediu autorização à Justiça Federal do Rio Grande do Norte para a
transferência do ex-ministro de Temer.
"Confiro a esta
decisão força de ofício ao Excelentíssimo Senhor Juiz Federal Titular da 14ª
Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, Dr. Francisco Eduardo
Guimarães Farias, para solicitar especial deferência à disponibilidade do
investigado Henrique Eduardo Alves, para que sua prisão preventiva possa ser
cumprida no local de custódia de presos da SR/DPF/DF", solicitou.
O juiz titular da 14ª
Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, Francisco Eduardo Guimarães
Farias, atendeu a solicitação do magistrado do Distrito Federal. Fonte:
Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: Tenhamos certeza de que ainda existem alguns políticos decentes e comprometidos com a verdade e princípios de honradez. Não nos desesperemos.
Embora acreditando ainda na existência de políticos honestos, não nos arrisquemos em citar-lhes os nomes para não se correr o risco de enganos, pois quando .alguém abre a boca e faz delação premiada ai vem a decepção: surgem nomes de verdadeiros medalhões comprometidos com falcatruas e enriquecimento ilícito.
Não corramos o risco de mencionar os nomes daqueles a quem queremos continuar dando voto de confiança. Ainda é muito cedo embora saibamos que muitos nomes resistem até agora a qualquer mancha.
Deixemos o tempo passar e a Lava Jato declarar que terminou o seu trabalho de passar o país a limpo. Ai apreciemos os nomes dos que suportaram todas as tentações em nome da honradez própria e do respeito aos seus admiradores e eleitores.