segunda-feira, 25 de setembro de 2017

POLÍCIA FEDERAL NEGOCIA RENDIÇÃO DO TRAFICANTE ROGÉRIO 157 NA ROCINHA


A Polícia Federal negocia com a família do traficante Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, para que ele se entregue às autoridades. De acordo com informações do jornal O Dia, a família do criminoso pede que o chefe do tráfico na Rocinha não seja morto pelos agentes.
Na noite de sábado, a PF localizou a casa do traficante na favela, que fica na Zona Sul do Rio. No local, os agentes apreenderam eletrônicos e uma televisão de 60 polegadas.
Segundo o delegado Carlos Eduardo Thomé, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o diálogo foi suspenso por enquanto. "Os familiares, receosos de que sua vida não fosse mantida, decidiram interromper a negociação temporariamente, até que não haja mais risco", conta o delegado.

Os agentes descobriram a mansão de Rogério após a prisão do traficante Edson Antonio da Silva Fraga, o Dançarino. "Ele era responsável pela extorsão do serviço de mototáxi na Rocinha. A partir da prisão dele, podemos confirmar a exata localidade da principal casa do Rogério 157. Mesmo ele não delatando ninguém do grupo, confirmamos os dados obtidos pela equipe de inteligência que faltavam", diz Thomé. Fonte: Notícias ao Minuto.

OPINIÃO DO BLOG: Em se garantindo a vida do marginal traficante. já está o acordo celebrado entre polícia e familiares dele, de bom tamanho. O importante é que se chegue à prisão dele, deixando a comunidade e o morro livre da sua influência de chefe de bando, e se o condene e mantenha em cárcere privado, sem dó nem piedade, até o fiel cumprimento da pena. 
A propósito, entendemos, também, que no país os acordos celebrados entre justiça e tantos marginais de gravata que rapinaram os cofres públicos e negociaram safadezas contra o Estado, através de empreiteiras e outras empresas de grande porte, também não deveriam ter sido celebradas com concessões e benefícios como tornozeleiras eletrônicas para prisão domiciliar.
Para muitos brasileiros essa forma de prisão domiciliar moderna, em comparação com aquelas em que os marginais estão recolhidos pura e simplesmente em presídios cumprindo suas penas, não passa de privilégios. Está ai o exemplo do ex-ministro que foi levado à cadeia novamente por descumprimento das suas obrigações para com a justiça. Quebrou acordos. 
E por que presos pobres e que roubaram muito menos nunca tiveram esse privilégio?
Na semana que passou, o ex-governador do Rio Grande do Norte Agripino Maia, teve o seu processo por recebimento de propina arquivado e a sua punição foi extinta, por não ter sido analisado em tempo hábil. O político fez 72 anos de idade. O crime dele foi em 2010 quando disputou uma cadeira para o Senado da República. 
A lei é para todos!