quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

CONSELHO DE ÉTICA DEVE INSTAURAR NA TERÇA PROCESSO QUE PODE CASSAR MANDATO DE LÚCIO



O Conselho de Ética fará na próxima terça-feira (27) uma reunião para instaurar o processo disciplinar que pede a cassação do mandato do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB). No mesmo encontro, também devem ser aceitas as solicitações referentes aos deputados Paulo Maluf (PP-SP), Celso Jacob (PMDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC), que atualmente estão presos. Na reunião de terça, de acordo com o G1, haverá o sorteio de uma lista tríplice para cada um dos processos. A partir daí, o presidente do conselho, Elmar Nascimento (DEM), definirá o relator, que deverá fazer um parecer preliminar, em até 10 dias úteis, avaliando de as representações têm fundamento ou devem ser arquivadas. Caso o processo tenha continuidade, será iniciado um prazo de 40 dias úteis para coleta de provas e depoimento. Depois, o relator vai apresentar um parecer em que acata ou rejeita o argumento da representação. Caso seja aprovado pelos integrantes do colegiado, o texto segue para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Lúcio é acusado por quebra de decoro por ser acusado de envolvimento com o bunker de R$ 51 milhões encontrado pela Polícia Federal em Salvador. A representação contra o peemedebista foi apresentada pelo PSOL e Rede. Lúcio foi denunciado em dezembro pela Procuradoria-Geral da República por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Fonte: BN – Bahia Notícias.

OPINIÃO DO BLOG: Como se pode entender que uma casa  legislativa da importância do Congresso Nacional, se mantenha pagando salários e vantagens a políticos presos há mais de 30 dias, como se estivessem presentes a votações e exercendo os seus cargos plenamente, conforme são exigidos desde o momento da posse?
Não dá para compreender o dinheiro público sendo atirado na lata do desperdício, como se ação dessa natureza não tivesse a menor importância. Ou remunerar mensalmente a quem não exerce função por qualquer razão, principalmente se essa é resultante de determinação de prisão por parte da justiça?
Se uma pessoa não presta serviço por mais de trinta dias em qualquer empresa, tem suspenso o seu pagamento, bem como todas as vantagens que o cargo ofereça. E no caso, como se trata de um cidadão político, eleito democraticamente pelo povo para representá-lo, entende-se que estando ausente por determinação de prisão (caso Maluf, por exemplo), não está trabalhando e muito menos representando o seu eleitorado, o seu estado.
Em sendo assim, por que além de sustar o seu pagamento, não se teria convocado o seu suplente e lhe dado posse? 
Ah, lembro agora que aqui no Brasil as coisas são assim mesmo. Até quando assistiremos a essas aberrações, apenas calados?