Eita
Toinho apressadinho, a percorrer o centro da cidade e sempre presente na vida
de todos nós guarabirenses. Como dissera, e muito bem o artista Raminho Talibã,
ao saudá-lo no seu Facebook “ele [Toinho] já fazia parte da alma da cidade de
Guarabira”. Por isso mesmo, jamais será esquecido por todos que tenham um
pouquinho de sensibilidade e olhar perceptivo.
Toinho
era o cidadão que não constrangia ninguém e na sua simplicidade sempre estava
preocupado em recolher um pão aqui e acolá, mas não o consumia sozinho. Fazia
questão de oferecer dele um pedaço a quem estivesse mais próximo e precisando,
o que chama muito a atenção. Quanta generosidade e desprendimento.
Enquanto
Toinho dividia o pouco que conseguia, estendendo a quem precisava o pão que
recebera em doação, milhares nada fazem para mitigar a fome de milhões por esse
Mundo afora, embora vivam na opulência e na grande e eterna festa da
ostentação.
Se
Francisco – de Assis, na Itália – nasceu rico e se desfez dos bens para se
tornar pobre e assim seguir as pegadas de Jesus, Toinho nasceu pobre e seguiu
Jesus, distribuindo sempre o pão que conseguia ao estender a mão humilde à
generosidade de alguém.
Hoje,
os sinos dobram em despedida por Toinho do Pão, enquanto todos esperamos em Deus
que o acolha na Sua Misericórdia, dando-lhe a vida eterna.