O inquérito
que apura o repasse de R$ 2,74 milhões da empreiteira Queiroz Galvão para o
diretório nacional do Partido Progressista (PP) foi arquivado pelo ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, nessa quinta-feira (19).
Sete parlamentares do partido eram alvo da investigação:
Aguinaldo Ribeiro, Simão Sessim, Roberto Balestra, Jerônimo Goergen, Eduardo da
Fonte, Mario Negromonte Júnior e Waldir Maranhão, que hoje está no PSDB.
A transferência do montante teria sido feita durante a campanha
de 2010, “sob o disfarce de doações eleitorais oficiais” do grupo empresarial.
No entanto, Aguinaldo Ribeiro e Eduardo da Fonte seguem sendo
investigados em outro inquérito, junto com Arthur Lira e o senador Ciro
Nogueira (PI), também membros da sigla. Este processo apura o repasse de R$ 1,6
milhão envolvendo um suposto contrato fictício realizado em 2011, de acordo com
informações do portal G1.
Nesse caso, Fachin concedeu prazo de 60 dias para que sejam
feitas diligências pela Polícia Federal.
Para arquivar a ação, o ministro atendeu ao pedido foi feito
pela Procuradoria Geral da República, que argumentou não haver indícios
mínimos de prova para manter a investigação.
Também a pedido da PGR, Fachin determinou o envio das
investigações sobre o vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles,
ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. À época dos fatos investigados, ele
era presidente nacional do PP.
Segundo a Procuradoria, ele não tem foro privilegiado no
Supremo, e a investigação deverá continuar na segunda instância da Justiça
Federal. Fonte: Notícias ao Minuto.